Missa de 1 ano das mortes de Aldeney, Luciano e Stef

Em memoria foi celebrada na Matriz a missa de 1 ano das mortes Aldeney, Luciano e Stef.  A mulher do Aldeney, Célia e a mulher do Luciano, Adriana, familiares e amigos estavam presentes, mesmo sem energia na cidade  o Bispo Dom Francisco realizou a missa.
Estavam presentes além dos familiares e amigos o Comandante do 54º BIS com a sua família.
Stef, Aldeney e Luciano, foram mortos quando estavam indo para Matupí (180) e Apuí na BR230 na reserva indígena dos Tenharim.
Foram acusados 6 índios da etnia Tenharim 5 estão presos, aguardando julgamento.
As Famílias e os amigos estavam com camiseta pedindo justiça, para os acusados serem julgados.
 
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Na Pregação o Dom Francisco disse: “Que a vida é uma passagem para todos e a esperança da vida eterna,  o mais importante é lembrar os entes queridos que se foram  através dos  bons momentos que tiveram juntos das pessoas que os amavam”.
 
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Mulher do Aldeney, Célia e família

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A mulher do Luciano, Adriana e Família

 
 
Entenda melhor o  caso:
As três vítimas desapareceram no dia 16 de dezembro de 2013. Os corpos dos homens foram encontrados em fevereiro deste ano durante uma operação de buscas pela área da Transamazônica (BR-230), entre as aldeias Taboca e Marmelos.
Cinco dos seis réus apontados como autores dos assassinatos estão presos e afirmam que são inocentes. O sexto suspeito aguarda o julgamento em liberdade. Todos são índios da etnia Tenharim. A suspeita é de que os crimes tenham sido uma resposta à morte do cacique Ivan Tenharim, cujo corpo foi encontrado em um trecho da rodovia Transamazônica no dia 2 de dezembro do ano passado. Entre os cinco presos pelas mortes dos três homens estão dois filhos do líder indígena.
No inquérito, de acordo com o representante das famílias das vítimas, consta que os assassinatos foram definidos em uma pajelança – ritual místico realizado por um pajé indígena.
Em abril deste ano, o Ministério Público Federal (MPF) denunciou o grupo de índios por triplo homicídio duplamente qualificado, sendo que quatro indígenas também serão julgados por ocultação de cadáver.
Segundo o advogado Adelar Cupsinski, do Conselho Indigenista Missionário (CIM), que integra equipe de defesa dos indígenas, há falhas na investigação. Ele diz que as ameaças de morte supostamente recebidas por uma das vítimas não teria sido apurada.
O processo, que tem mais de 1.500 páginas, já foi acompanhado por dois juízes desde que foi enviado para o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM). O último assumiu no dia 1º de dezembro. A primeira audiência de instrução e julgamento dos seis índios acusados de assassinar os três homens foi adiada para fevereiro de 2015. As testemunhas de defesa, acusação e réus seriam ouvidos nos dias 10 e 11 de dezembro deste ano. Somente na audiência de instrução e julgamento, a Justiça definirá se o grupo de réus serão julgados em júri popular ou se serão absolvidos.
Com informações do G1.

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