Presídio de Lábrea serve comida vencida aos detentos
As condições dos presos no Brasil são precárias, principalmente em cidades pequenas, o que mais chama atenção é que o Brasil gasta em média com presos quase o triplo do custo por aluno. Como pode um país gastar mais com quem comete crime contra a sociedade que formar um cidadão?
Para pesquisadores tanto de segurança pública quanto de educação, o contraste de investimentos explicita dois problemas centrais na condução desses setores no país: o baixo valor investido na educação e a ineficiência do gasto com o sistema prisional.
Apenas considerando as matrículas atuais, o chamado investimento público direto por aluno no país deveria ser hoje, no mínimo, de 40% a 50% maior, aponta a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que desenvolveu um cálculo, chamado custo aluno-qualidade, considerando gastos (de salário do magistério a equipamentos) para uma oferta de ensino de qualidade.
As prisões na sua grande maioria são escolas para crimes mais graves, sem a menor chance de serem reabilitados, aqueles que cometeram crimes leves, ainda têm de conviverem com criminosos perigosos, sem qualquer proteção.
Cidade de Lábrea localizada a 851 km de Manaus, não é diferente dos demais municípios do nosso país. A defensoria pública do Amazonas através do defensor público Rafael Albuquerque Maia, mostrou as péssimas condições que se encontra o presídio da cidade, chega até ser desumano, solicitou providências urgentes.
No dia 1 de junho de 2015 mandou um oficio pedindo informações para o coordenador administrativo do Centro de Vigilância Sanitária de Lábrea, como pode ver: OFICIO Nº 063-2015-DPE-LABREA-AM
No relatório técnico de inspeção da secretaria Municipal de saúde (SEMSA) através do departamento de vigilância sanitária (DEVISA) foi constatado as irregularidades, tornando inapropriada o consumo dos alimentos.
Após entrou com uma ação civil em relação à comida dos presos em vários aspectos, chega ser inapropriado o consumo. Como pode ver:Ação civil Pública- Comida dos Presos de Lábrea1
Segundo a defensoria, os próprios familiares dos presos estão levando a alimentação de casa, para evitar doenças adquiridas com a alimentação contaminada.
* com informações da defensoria/ José Rodrigues da Silva
fotos: José Rodrigues
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