Humaitá: Universitários da UFAM fazem Paralisação

Movimento Estudantil em Assembleia Geral  do IEAA,  3 de junho de 2015,  decidiram  paralisar do dia 4 de junho à 9 de junho para demostrar a insatisfação  com a atitude da  UFAM Capital com os Campus do Interior,  e a atitude do governo sobre a educação e aos problemas que a Universidade está enfrentando.
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A coordenadora do movimento Hemmely Vieira, estudante de Engenharia Ambiental,  conversou com a equipe do Portal Barrancas alguns motivos  para esse movimento.
 
 
1º  O corte para a educação foi de R$ 7 bilhões
2º No dia 26 de maio aconteceu em Manaus uma Assembléia Geral dos professores que não levaram em conta os votos do Interior.
A UFAM – Campus Humaitá tem aproximadamente 730 alunos, muitos alunos são de outras cidades e precisam da bolsa para se manterem e alguns não estão recebendo o valor referido, deixando-os em  situação difícil.
Alunos de vários cursos  aderiram  a paralisação, alguns passando a noite na UFAM para  organizarem a passeata de hoje às 8h da manhã para chamar atenção da comunidade dessa situação.
raquerl ufam“O movimento estudantil foi e continua sendo ma arma poderosa dos estudantes. É o meio pelo qual podemos defender nossos interesses e tentar modificar a realidade dentro e fora da Universidade, ele não deve ser simplesmente abandonado ou estagnar por maiores que sejam as dificuldades, mas ser constantemente reciclado em contato com a realidade e reciclado pela entrada de novos estudantes, pois a participação é a condição fundamental para qualquer transformação”. Raquel Vieira 

 

Movimento Estudantil do IEAA- UFAM -Humaitá

   
  Entenda um pouco mais o caso:
 

 
 

MOÇÃO DE REPÚDIO E DE SOLIDARIEDADE Nós, servidores técnico-administrativos em Educação da Universidade Federal do Amazonas, reunidos em Assembleia Geral nesse 28 de maio de 2015, no 1º dia de nossa greve geral por tempo indeterminado, deliberada no dia 21 de maio de 2015, manifestamos nosso veemente repúdio à atitude de quantos, na Assembleia Geral dos professores da UFAM, em 26 de maio de 2015, convocada pela ADUA-SSind, tentaram golpear a democracia sindical e o direito constitucional ao voto unitário e soberano ao não acatar o resultado das Assembleias docentes realizadas pelos professores dos campi da UFAM nos municípios de Benjamin Constant, Coari, Humaitá, Itacoatiara e Parintins. Os votos desses companheiros têm o mesmo valor e peso dos votos dos professores do campus da UFAM em Manaus, e teriam que ser acolhidos no cômputo da Assembleia Geral da categoria. Nossa solidariedade sindical, portanto, à ADUA-SSind, que fiel aos princípios da democracia e da autonomia que igualmente defendemos, soube rechaçar o intento golpista e antidemocrático ali arquitetado e como forma de preservar direitos, que jamais podem ser objeto de barganha, e sabiamente suspendeu a Assembleia Geral da categoria. Repudiamos também o uso de artifícios anti sindicais por parte de instituições governamentais, partidos políticos ou demais organizações não governamentais com o objetivo de conturbar e desagregar os encontros de trabalhadores, legitimamente organizados para definir as ações coletivas. Essa luta também é nossa, companheiros.

Manaus, 28 de maio de 2015 Comando Local de Greve – Sintesam (Na página da ADUA – www.adua.org.br – a Moção está disponível em formato .pdf)

 

 

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1 Comentário

  • JOSÉ RAPHAEL
    JOSÉ RAPHAEL

    Moro em Manaus a quase 4 anos,sou Humaitaense, e estou no 7º período de Engenharia Mecânica da Faculdade de Tecnologia da UFAM. Não fui a favor da greve, assim como muitos professores e alunos da sede. Devemos Lutar por melhores condições no ensino SIM, pressionar os governantes, mas de forma inteligente, onde ninguém saia prejudicado.

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