Humaitá teve em 2014, 38 casos de Hanseníase

Humaitá teve 38 casos de  Hanseníase no ano passado, foi a cidade do interior que mais teve caso.
A hanseníase é uma doença que se manifesta por meio de sinais e sintomas como lesões de pele com diminuição ou ausência de sensibilidade. A doença é causada pelo bacilo Mycobacterium Leprae, não é hereditária e sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada.
Conforme os dados do departamento de Controle de Doenças e Epidemiologia da Fuam, o Amazonas registrou uma redução de 80% da incidência da doença passando de 69 casos a cada 100 mil habitantes, em 1989, para 14 casos a cada 100 mil habitantes, em 2014.
Casos no interior – Em 2014, foram diagnosticados 557 casos no Amazonas. Desse total, o relatório da Fuam aponta que 215 (38,6%) eram pessoas residentes em Manaus e 342 (61,4%) do interior. Os municípios amazonenses que apresentaram os maiores casos de hanseníase foram Humaitá com 38 casos; Eirunepé (24); Itacoatiara (23); Parintins (19); Iranduba (18); Autazes (13); Lábrea (13); Tapauá (13) e Carauari (13).
Essas regiões apresentam as maiores incidências da doença no Estado. Para tanto, há um apoio da Fundação Alfredo da Matta com serviços de controle de medicamentos para que se tenha um eficaz abastecimento de medicação, além de capacitação de profissionais para aperfeiçoamento na busca de casos e controle da Hanseníase.
Controle e monitoramento – Neste mês de maio, está programada a visita das equipes da Fundação Alfredo da Matta aos municípios de Humaitá, Autazes, Manicoré, Coari, Urucurituba e Itacoatiara, onde vão fazer monitoramento, busca de casos, examinar a população e capacitar os profissionais locais. A gerente do Departamento de Doenças e Epidemiologia do órgão, Valderiza Pedroza, destaca a importância desse trabalho de controle e monitoramento da doença no Estado que, no primeiro trimestre deste ano, já registrou 110 casos da doença.
“Trabalhamos de uma maneira geral para fazer a busca precoce dos casos  da hanseníase e quebrar a cadeia de transmissão, que esse é um grande objetivo nosso, porque quanto menos pessoas tiverem transmitindo, menos casos vamos ter. E a capacitação de profissionais ajuda porque diagnosticamos os casos precocemente”, explicou.
População – O apoio da população também é fundamental no combate da doença. Conforme Valderize Pedroza, é necessário saber os sintomas e procurar os postos de atendimentos no Estado.
“É importante que as pessoas saibam que, se ela tiver uma mancha na pele, deve procurar o serviço de saúde. As unidades de saúde no interior têm profissionais que fazem exames de pele para buscar casos de hanseníase. Na capital, há Policlínicas, unidades de saúde e o Alfredo da Matta onde as pessoas podem fazer os exames dermatológicos e, se for detectada a hanseníase, devem iniciar o tratamento para a cura”.
 
 
Fonte: correio da amazonia

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