Covid-19: Profissionais do programa ‘Brasil Conta Comigo’ começam a atuar no Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo
Foram 48 profissionais contratados para atuar em cinco unidades de saúde do Amazonas
O Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo começou, nesta sexta-feira (29/5), a receber profissionais de saúde do programa ‘Brasil Conta Comigo’, do Governo Federal. Eles fazem parte da equipe de 48 profissionais enviada à Secretaria de Estado de Saúde (Susam) pelo Ministério da Saúde (MS) para atuar nas unidades da área, em Manaus.
Ao todo, 13 enfermeiros e cinco médicos começam a atuar na unidade, ainda, na noite desta sexta-feira. Esses profissionais foram, inicialmente, contratados para atuar no Hospital Gilberto Novaes, unidade de campanha da Prefeitura de Manaus, mas não chegaram a ser absorvidos. O MS os encaminhou, então, para atuarem juntos aos profissionais do HPS Platão Araújo, na zona leste de Manaus.
“Para o hospital Platão Araújo está sendo excelente receber mais profissionais, não só médicos, mas enfermeiros, e aqui, no primeiro momento, estamos fazendo o acolhimento para mostrar a importância deles, que estamos precisando sim de mais profissionais para atuar na unidade e depois, estamos mostrando quais são os nossos protocolos, nossos fluxos”, afirmou o diretor da unidade, Márcio Rodrigues.
Nesta quinta-feira (28/5), os 48 profissionais enviados à Susam foram integrados ao corpo de profissionais da pasta e encaminhados aos respectivos postos de trabalho. Todos receberam treinamento prévio e foram testados para Covid-19.
Desafio – O enfermeiro Arthur Benjoíno é especialista em terapia intensiva, urgência e emergência. Ele veio de Brasília para atuar no Amazonas através do programa e falou sobre os desafios e as expectativas de iniciar os trabalhos.
“Quando vi o chamado na televisão que o estado estava precisando de ajuda, me prontifiquei de imediato e comecei a me organizar pra que aqui estivesse. Agora que estou aqui no Amazonas, espero muito qualificar o serviço de saúde prestado aqui, apoiar a população local e conseguir, dessa maneira, diminuir as taxas de morte e adoecimento das pessoas, combatendo logo essa pandemia”, afirmou.
Ele também destacou a importância da experiência para os médicos e enfermeiros que aceitaram ficar longe das famílias por uma causa maior. “A gente se sente soldado no campo de batalha, batalhando contra um inimigo que a gente não conhece ainda tão bem, contra o qual não temos ainda uma arma eficaz, mas ainda assim não estamos deixando ninguém no campo de batalha adoecer sozinho, se sentir sozinho. Essa é a nossa finalidade aqui. Através do Ministério da Saúde, a gente se cadastrou e aqui está pra apoiar o Estado e a região no combate ao Covid”, destacou o profissional.
Fotos: Arthur Castro/Secom