Os corruptos presos no Rio, desfrutam de luxo na prisão

Essa matéria da Veja mostra que enquanto os corruptos, seus familiares e agregados  ficarem com dinheiro roubado do povo brasileiro, por mais que sejam presos continuaram aproveitando do bom e do melhor. Deveria ter uma lei se o crescimento do patrimônio, fosse através da corrupção seria preso e o dinheiro (bens) devolvido na integra e proibido ele ,família e os agregados de trabalhar com os governos.Vamos à reportagem da  Lillian Witte Fibe.

Despudor máximo. O quilo do presunto português encontrado na cadeia de Cabral custa 225,00. No supermercado, compra-se presunto por R$ 9,90.

A turma dos sem noção come do bom e do melhor.
É impressionante.
Passei um tempão pesquisando os preços de alguns dos produtos cujas marcas aparecem naquelas imagens históricas divulgadas sexta-feira pelo Ministério Público do Rio de Janeiro.
Gente, são preços de cair o queixo.
Mais um símbolo da arrogância e do despudor que prevalece na administração da coisa pública.
É verdade que, segundo o G1, as comidinhas a que me vou me referir aqui estavam na cela de Jacob Barata Filho, o mesmo que o juiz do Supremo, Gilmar Mendes, já mandou soltar duas vezes (em agosto).
Numa foto, aliás, até parece que a inspeção surpresa interrompeu a degustação de um brownie, que repousava cortado sobre um prato, faca e colher a postos.
Bem, seja na cela de Barata, seja na de outro ‘perseguido’, como eles se qualificam, o que salta aos olhos é a cara de pau dessa gente, viciada em privilégios. E em bolinhos de bacalhau e camarão.
Camarão na cadeia!
Nunca é demais lembrar que a comilança foi comprada com o dinheiro de todos nós. Inclusive de pessoas que estão morrendo por falta de atendimento em hospitais.
Vamos aos precinhos.
Um dos queijos, o Babybel, francês, R$ 279 o kg, é do tipo Saint Paulin. Foi inventado, veja só, por monges trapistas que – juro – faziam voto de pobreza. Viviam em austeridade e em silêncio.
O link com o preço do queijo de origem beneditina:
https://www.zonasul.com.br/Produto/Queijo_Saint_Paulin_Mini_Babybel_Com_5_Unidades_100_g–1395
Uma segunda marca de queijo aparece nas imagens. Chama-se Chavroux. De leite de cabra, vem de Reparsac, uma pequena localidade do sudoeste da França da qual eu nunca tinha ouvido falar.
R$ 233,00 o kg.
Difícil achar o preço online. Só encontrei num site que diz estar em manutenção, e, por isso, não aceita pedido. Em todo caso:
https://loja.allfood.com.br/marca/savencia/queijo-chavroux-savencia-150g
Mas demorar mesmo, demorei, primeiro, pra descobrir a marca do presunto cru da imagem de Benfica.
Depois, foi bem complicado também encontrar uma cotação online.
Ou seja, outra iguaria só para iniciados. Ou para quem se empapuça com o nosso dinheiro.
Trata-se de um produto da região do Porto, em Portugal, saído de uma charcutaria super hiper tradicional que eu também desconhecia, a Primor.
Preço: R$225,00 o kg, bem mais alto do que um presunto também cru e italiano, que se compra pelo equivalente a R$ 159,00, também o kg:
https://www.emporiopatanegra.com.br/prod,idloja,27253,idproduto,5807747,alimentos-prosciutto-italiano-presunto-primor-fatiado-extra-fino—100g
https://www.paodeacucar.com/produto/309985/presunto-cru-italiano-fatiado-pao-de-acucar-100g
Enquanto isso, é óbvio que a maioria dos cariocas consome um outro tipo de presunto que, embora cozido, sai por R$ 9,90 (o kg).
E nem é da JBS, cujas marcas estariam encalhando nas gôndolas:
https://www.zonasul.com.br/WebForms/Lista-Facetada.aspx?CodBusca=16744943&BuscaPor=UHJlc3VudG8gY296aWRv&Ordem=4
Castanha do Pará também não tem nada de barata, mas os presidiários do colarinho branco que destruíram o Estado do Rio se abasteciam de seu selênio, rico antioxidante.
Preço do quilo: R$ 200,00:
https://www.paodeacucar.com/produto/157681/castanha-do-para-sem-casca-qualita-pacote-150g
Ou R$ 216: https://www.zonasul.com.br/Produto/Castanha_do_Para_Sem_Casca_La_Fruteria_150g–1000000376
Não quero encerrar sem apensar esse ilustrativo trechinho a respeito dos inventores do queijo Saint Paulin: “Seguindo a regra de São Bento, a vida dos Trapistas segue o princípio fundamental do ora et labora”
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ordem_Trapista
 
Fonte: Veja – Por Lillian Witte Fibe
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