Médico encontrado morto em carro de luxo denunciou coação no trabalho dias antes

O médico Francis Giovani Celestino, 31 anos, encontrado morto nesta sexta-feira (22), procurou a polícia no dia 12 de janeiro e registrou boletim de ocorrência por preservação de direito, alegando estar sendo coagido no trabalho, em Campo Grande.
O delegado responsável pelas investigações, Edmilson José Holler, da 6ª Delegacia de Polícia Civil, disse ao Portal Correio do Estado que o médico denunciou estar sendo coagido a trabalhar nos horários de descanso e que outros colegas também estariam trabalhando sem ter direito a intervalos em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Capital.
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O carro do médico foi encontrado em uma plantação de soja, em rodovia da Capital que dá acesso a Sidrolândia na manhã de hoje. Ele estava sozinho no carro e tinha ferimentos por arma de fogo, porém, a principal linha de investigação da polícia é que o caso seja suicídio.
 
 
 

“O médico estava se sentindo pressionado no trabalho e estava fazendo tratamento psiquiátrico com uma outra médica, que teria receitado remédios para ansiedade e estresse”, disse Holler.

Ainda conforme o delegado, apesar dos indícios de suicídio, nenhuma hipótese é descartada e o caso continua sendo investigado. A psiquiatra que atendeu a vítima será ouvida pela polícia, que também aguarda laudo do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol).
Francis trabalhava ainda como médico residente no Hospital Nosso Lar e no Hospital Universitário (HU) da Capital.
Fonte: correiodoestado

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