Semana do Aleitamento Materno

No dia primeiro de agosto comemoramos o Dia Mundial de Aleitamento Materno, mas até o dia sete, acontece a Semana do Aleitamento Materno, e neste ano o tema escolhido é “Mulher trabalhadora que amamenta: vamos tornar possível”.

A campanha lembra os benefícios do aleitamento e estimula as mães a continuarem amamentando mesmo depois de voltar ao trabalho. O objetivo é sensibilizar as empresas sobre a importância de criar creches ou salas de apoio para que as mães tirem e armazenem o leite.
A Organização Mundial da Saúde recomenda o leite materno como o melhor alimento exclusivo para o bebê nos primeiros seis meses de vida por possuir todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento. O ideal  é que a  amamentação seja continuada até dois anos ou mais. O leite alimenta, mata a sede e previne contra doenças, reduzindo em até 13% a mortalidade das crianças menores de cinco anos.Entre os benefícios para a mãe, amamentar previne o câncer de mama e reduz as chances de ter hipertensão, obesidade e diabetes tipo 2.
Mesmo com toda essa importância, segundo uma campanha do Ministério da Saúde, apenas 66% das mulheres que trabalham conseguem manter a amamentação até a criança completar um ano, porque depois fica difícil conciliar com a vida profissional.
A  legislação avançou em alguns pontos, como a licença maternidade facultativa de seis meses e o horário destinado à amamentação, mas a proteção ao direito ao aleitamento da mulher trabalhadora ainda não foi alcançado.
A edição 2015 da SMAM(Semana Mundial de Aleitamento Materno)  tem como objetivo focar os esforços em fortalecer a legislação nacional e sua implementação, porque ainda existem varias dificuldades  que impedem a melhora do aleitamento, entre elas: a necessidade de ampliar a licença maternidade de quatro para seis meses em todos os setores, a paternidade de cinco dias para quinze dias; os altos índices de cesáreas que prejudicam a amamentação; a estrutura das maternidades que não oferecem boas condições para mãe e bebê ficarem juntos desde o momento do parto; e os profissionais pouco qualificados, entre outros.
Agosto Dourado
O mês todo e de mobilização, e o “Agosto Dourado” que tem o objetivo de disseminar o laço dourado, símbolo da campanha. Segundo a organização desse movimento, que discute o assunto desde 1993, várias empresas adotaram ações de apoio às mães que amamentam com a criação de salas especiais, entidades de classe que premiam os empresários que adotam essa postura, entre outros.
A iniciativa é uma extensão do trabalho realizado na Semana Mundial do Aleitamento Materno. O objetivo é conferir maior visibilidade à prática que beneficia a mulher, o seu bebê, sua família, bem como às redes sociais de apoio e o meio ambiente em que vivemos.
Como forma de chamar atenção para a questão e incentivar o aleitamento materno, durante todo o mês a cor dourada iluminará vários pontos turísticos, simbólicos, espalhados pelo mundo, como o Cristo Redentor.
Doação

Esse também e um período importante para incentivar a doação de leite materno para os estoques dos bancos de leite públicos de todo pais que estão abaixo do ideal. A contribuição da mães em fase de amamentação é  essencial para aumentar esses estoques e contribuir no desenvolvimento de crianças recém-nascidas.
O principal critério para ser doadora de leite humano é estar amamentando, saudável, produzindo um volume excedente de leite e não utilizar nenhum medicamento que impeça a doação. Não deve consumir bebida alcoólica e fumar. Antes da possível coleta ha uma avaliação clínica.
Em muitos casos, a doação é possível durante o período médio de 1 a 3 meses após o nascimento, enquanto o consumo do bebê ainda é menor em relação ao leite produzido, após esse período, o consumo do bebê aumenta e o leite disponível para doação tende a diminuir.
As interessadas em doar devem procurar o banco de leite mais próximo, onde receberão as orientações necessárias através de profissionais.
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