Professor da rede estadual é preso com vídeos de pornografia infantil, diz PF

O professor foi preso durante operação Darkness da Polícia Federal, que apura crimes de pornografia infantojuvenil
Manaus –Um professor da rede estadual de ensino foi preso, na manhã desta quinta-feira (22), durante operação Darkness da Polícia Federal, segundo o chefe da delegacia institucional da PF, Fábio Pessoa. A operação cumpriu, ao todo, sete mandados de busca e apreensão.
Segundo o delegado, o professor compartilhou, entre 2011 e 2012, vídeos contendo pornografia infantil na rede de relacionamento do Google, já extinta, Orkut. “Conseguimos iniciar as investigações após o próprio Google informar que havia uma potencialidade de ter material de pornografia infantil no perfil deste professor. A partir dai iniciamos as investigações”, explicou Pessoa.
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Ainda conforme informações do delegado Pessoa, o professor foi preso no bairro São José 2, na zona leste de Manaus. O nome do professor e idade não foram revelados. “Com ele foram encontrados cerca de 40 vídeos de pornografia infantil que estavam em um pen drive”, explicou o delegado.
O professor foi ouvido durante a tarde e , por não ter antecedentes criminais foi arbitrado a fiança de R$5 mil, porém, até o fechamento desta matéria, o valor não foi pago e o professor foi encaminhado para a Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa.
As investigações visam apurar crimes de pornografia infantojuvenil praticados por meio da rede mundial de computadores.
O professor foi preso com base no artigo 241-b do Estatuto da Criança e do Adolescente, que determina pena de reclusão de um a quatro anos pelo crime de adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo crianças e adolescentes.
Quantos aos outros 6 mandados de busca, o material, como pen drives e lap tops, foram apreendidos pela PF. “A perícia tem três meses para a conclusão e a partir dai conseguiremos ter um norte se foram realmente os alvos que cometeram o crime, ou outros que utilizaram o computador da pessoa”, explicou Pessoa.
 
 
 
 
Fonte: D24

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