PARALISAÇÃO DA EDUCAÇÃO EM HUMAITÁ-AM

Considerando a determinação da Confederação Nacional do Trabalhadores em Educação – CNTE, a delegacia do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas – SINTEAM-AM do município de Humaitá-AM aderiu a “paralisação didática” nas redes estadual e municipal. Assim como em todo o Brasil, as manifestações acontecerão nos dias 15, 16 e 17 de março em caráter didático, ou seja, os profissionais irão para o local de trabalho para explicar para alunos e pais o motivo da paralisação.
De acordo com o professor Ivo Dias, delegado sindical do SINTEAM de Humaitá-AM, a paralisação dos profissionais é uma forma de acusar a insatisfação da classe com a insuficiência política das esferas de governo gestoras das redes estadual e municipal de educação. “Esperamos que os administradores da educação local entendam que se trata de um ato legal, onde uma classe de profissionais legitimados pelo regime democrático de direito, estão apenas buscando valorização e melhores condições de trabalho, disse o professor. “Contamos com a compreensão dos governantes e com a sensibilização de todos os profissionais para que estes eventos de fato culminem com o avanço na qualidade da educação pública”, finalizou.
PAUTAS REDE PÚBLIACA ESTADUAL:

  1. Cumprimento da data base;
  2. Implantação do plano de saúde da educação;
  3. Aumentar o valor do ticket alimentação;
  4. Implantar a gestão democrática e participativa nas escolas (eleição para gestor escolar)

 
PAUTAS REDE PÚBLICA MUNICIPAL:

  1. Criação da comissão paritária para revisão e encaminhamentos do PCCR ao Poder Legislativo municipal;
  2. Prestação de contas superávit oriundo da criação (financeira) do HUMAITÁPREV
  3. Revisão salarial, proporcional ao percentual da receita do município;
  4. Implantar a gestão democrática e participativa nas escolas (eleição para gestor escolar);
  5. Melhores condições de trabalho em todas as Instituições Públicas de ensino;
  6. Execução de concurso público para todas as áreas da educação;

As manifestações tiveram início na manhã desta terça-feira (15) e envolveu profissionais das escolas municipais e estaduais. De acordo com a delegacia sindical do SINTEAM em Humaitá, cerca de 80% dos profissionais da educação no município aderiram à paralisação, o que reforça o entendimento por parte dos professores de que esta manifestação e qualquer outro tipo de atitude reivindicatória deve ser iniciativa dos trabalhadores, e não do governo.

greve professores


Da assessoria de comunicação do SINTEAM/AM
Ressalta-se que iniciativas como as realizadas hoje, foram concebidas historicamente por questões que envolvem o direito de buscar melhorias a determinada classe da sociedade (proletariado/burgueses), neste caso, a classe educacional. Com isso, quando no ato de manifestações dessa natureza, os usuários da educação pública, seja qual for sua vulnerabilidade social ou condição política no sistema educacional e na sociedade como um todo, não podem submeter-se ao clive exclusivamente político, sobretudo, político partidário.
A busca por uma educação de qualidade perpassa pela consciência coletiva, ou seja, deve ter sua gênese na força do conjunto de professores, gestores, pedagogos, administrativos e todos aqueles que operam a jornada cotidiana das escolas de nosso município, independentemente de “ser” da prefeitura ou do estado. O importante é unirmos forças com objetivos de conquistar melhores condições enquanto profissionais e avançarmos enquanto classe de trabalhadores da educação de nossa cidade e estado, sendo a qualidade na educação, dentro do tempo propícios para seu desenvolvimento apenas consequência, uma boa consequência.
 
 
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