Operação "CashBack" da PF prende donos de agência publicidade em Manaus
Marco e Jonathan donos da agência de publicidade Moema, foram presos na operação ‘CashBack’ da PF
Manaus- Nesta quinta feira (11) foi a caça aos bandidos em condomínios de luxo em Manaus, entre os acusados da operação estão dois jovens empresários donos da agência de Publicidade MOEMA, Marco Barbosa e Jonathan Queiroz, ambos acusados pela Polícia Federal, na “Operação Cash Back” que investiga a prática de crimes de peculato, lavagem de capitais e organização criminosa. Os delitos, segundo a PF, foram praticados por empresários que forneciam produtos e serviços à organização social (pessoa jurídica sem fins lucrativos – ONG), não alcançados na primeira fase da operação Maus Caminhos.
Marco Barbosa que surpreendentemente se tornou um publicitário bem sucedido e tempo recorde, passou a ser um dos melhores amigos de Murad Aziz. Frequentador de festas da família Aziz. Marcos que e filho de militar chegou puxando a carrocinha em Manaus e se tornou um grande milionário em menos de 5 anos de agência.
Sobre a operação: A PF apurou que, dentre as fraudes identificadas, o modus operandi utilizado pela organização criminosa para desviar recursos públicos consistia na realização de pagamentos super faturados com a posterior devolução de parte do valor pago. Por essa razão, o nome da operação faz alusão ao modelo de compras que devolve parte do dinheiro ao consumidor.
Apenas em um dos contratos dessas empresas com o Estado do Amazonas, no valor de R$ 552 milhões, foi identificada fraude no valor de R$ 140 milhões. As medidas, 16 mandados de prisão temporária e 40 mandados de busca e apreensão, além de mandados de bloqueios de contas e de sequestro de bens móveis e imóveis, foram expedidas pela Justiça Federal, após manifestação do Ministério Público Federal e cumpridas por 150 policiais federais.
Fiscalizações e auditorias complementares foram realizadas pelos órgãos técnicos. De acordo com a Receita Federal, existem indícios de fraudes fiscais da ordem de R$ 100 milhões, cujas autuações podem alcançar R$ 75 milhões.
Segundo a Controladoria Geral da União (CGU), foram identificados desvios de recursos públicos da ordem de R$ 142 milhões.
Outro acusados são: Lino José de Souza Chíxaro
Marco Antonio de Jesus Barbosa
Daniel Roger Goulart Silva
Wasiscley Marcelino
Jonathan Queiroz da Silva
Edson Tadeu Ignácio
Márcio Rogério da Silva
Sérgio Roberto Mello Bringel
André Luiz Barreto Becil
Jader Helker Pinto
Murad Abdel Aziz
Fonte Portal VEJOTUDO / cm7
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