NO OLHAR, VEJO

Por: Isaura Ardenghi Reichmann

No olhar, vejo
Volto o pensamento
Em um sentimento
Marcado pela dor
Encontro no aprendizado da vida
O maior sustentáculo, para superar a decepção
No olhar, vejo
Histórias estarrecedoras
Bandidos de mocinhos trajados
O errado como certo ser tratado
A moral deixada de lado
Os interesses escusos
Comandando o espetáculo
No olhar, vejo
Alheio ao sentimento
Grotesco, mas real
A falta de caracter
Ser avaliação positiva
Para praticar o mal
O errado a muitos encantar
No olhar, vejo
Gente corrompendo
Levada pela ambição
Gente sendo corrompida
Por tão pouco
Prejudicando inocentes
Que dá lástima
Deste fato existir
No olhar, vejo
O honesto
O leal
O amigo
Tanta traição
Ter de suportar
No olhar, vejo
O gramado
A criança correndo alegremente
Toda contente
Sorridente, inocente
Em busca de um amanhã
Florido
Colorido
Realizador
No olhar, vejo
O pássaro, melodia entoar
A árvore onde faz seu ninho
Frutos dar
No percorrer dos caminhos
Mesmo em desalinho
Ver a velhice chegar
Poder sem receio
As folhas escritas do passado
Sem remorsos folhear
Nas folhas amareladas pelo tempo
Encontrar
Sem medo de reler
Olhar, lembrar
Ver nelas escritos
Límpidos e cristalinos
Os ensinamentos do saber
Preenchidos e desenvolvidos
De um sonho
De um viver
No olhar, vejo
Mesmo no sofrimento
Mesmo diante da dor
O bem compensa
É obra de Deus
No silêncio
No adeus
No olhar sereno
Jesus Cristo
Presente está.

foto: internet
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