Moradores de Parintins tem renda extra com o Festival

Aos poucos, Parintins – a 369 quilômetros de Manaus– vai se pintando de azul e vermelho, com a chegada dos turistas para a 50ª edição do festival dos bois Garantido e Caprichoso, que começa nesta sexta-feira (26). Bom para o comércio, que comemora lucro certo.
O movimento começou tardio na cidade,que costuma receber um fluxo grande de pessoas, desde o início da semana. Mas, apesar disso, o taxista Joel Nogueira, de 36 anos, tem boas expectativas. Ele disse que todos os anos participa dos festejos, e estranhou que o movimento de visitantes só tenha começado nos dois últimos dias. Mas “agora a cidade começou a encher, com barcos lotados, aviões. Então, está sendo maravilhoso para nós”, ressaltou.
Cidade cheia é sinônimo de hotéis lotados. E em Parintins não é diferente. Além da típica hospedagem em barcos, muitas pessoas buscam hotéis e pousadas para se alojar. Além disso, o esquema cama e café também vira uma opção. É justamente esse o serviço oferecido por Maria do Rosário dos Santos há 18 anos. Além dos modestos quartos da pousada, ela aluga até o que ela dorme, para não deixar ninguém sem hospedagem.
Ela disse que aluga todos os cômodos, sempre, no Festival de Parintins. “Recebo muita gente de fora, de todos os estados já vieram aqui, e do exterior também. Eu gosto. Foi de uma grande valia. Tudo que eu tenho agradeço a esse projeto cama e café, feito há 18 anos. É um período de 5 dias aproximadamente, né? É um meio de você ganhar um dinheiro, melhorar um pouco”, analisou.
O festival também é uma época de bons negócios para Delcínio Garcia, de 39 anos. Ele fatura de 100 a 200 reais por noite transportando turistas em seu triciclo – espécie de bicicleta com carroceria. O veículo é muito comum na cidade e atrai a atenção principalmente dos turistas.
Nem o estado de emergência decretado pela prefeitura de Parintins, no mês passado, afastou os visitantes. O nível do Rio Amazonas está acima do normal, e inundou a parte mais baixa da cidade. Segundo o Serviço Geológico do Brasil, a situação só deve começar a mudar em meados de julho.
Fonte: agencia Brasil

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