Mais uma jovem morta por bandidos
Até quando assistiremos o extermínio de pessoas que contribuíam com a sociedade, por elementos que nada de bom fazem pela sociedade? O Cidadão não pode ter arma, alguns políticos falam contra em um cidadão de bem ter uma arma, que seria ser usada para se defender e defender sua família. Quando um cidadão de bem tem uma arma e se defende, muitas vezes tem de responder processo e se atirar mais de 3 vezes piora a sua situação é excesso de defesa . Que sociedade que aceita e até acha normal desse absurdo, uma completa inversão de valores . Agora mais uma jovem foi morta por bandidos. Como disse uma vizinha “As gurizada (meninos) estão muito cruéis” ‘disse em uma entrevista. Cadê os direitos humanos,? Cadê os protestos? Cadê a segurança ? Precisa dizer algo mais?
Saiba da História de mais uma estudante de 22 anos morta, sem direito a defesa. Dessa vez foi em Porto Alegre-RS. Brasil passou do país do futuro para país sem futuro!
Uma jovem de 22 anos foi morta na frente dos pais e da irmã, em um assalto ocorrido na noite desta quinta-feira, dia 23, na Rua Gaurama, no Bairro Cavalhada, Zona Sul de Porto Alegre. A mãe e o pai foram buscar a jovem, que estudava Biblioteconomia, e a irmã dela, de 24 anos, na UFRGS, e estravam na garagem quando foram abordados por criminosos em um veículo branco.
Conforme o levantamento do Diário Gaúcho, este é o sexto latrocínio (roubo com morte) em Porto Alegre neste mês. Significa uma morte por assalto a cada quatro dias no mês de junho.
Sara Votto Tótaro estava no banco de trás do carro, um Volkswagen Up. A mãe dirigia o veículo e o pai, que estava no banco do carona, havia descido para abrir o portão. Na abordagem, a mãe e a irmã mais velha da jovem, que estava no banco traseiro, como Sara, desceram do veículo. Foi quando os vizinhos ouviram dois disparos. Sara teria ficado sem reação ao ser surpreendida pelos bandidos e acabou sendo atingida com um tiro no peito, sentada ainda dentro do carro.
— Ouvi os gritos de socorro da irmã de Sara e corri para ajudar. Nós ligamos para a Brigada e só chamava. Ligamos para o Samu, mas não apareceram. Então tentamos levá-la para o hospital — conta uma vizinha de 38 anos que não quis se identificar.
Sara já chegou sem vida no Posto de Saúde da Vila Cruzeiro.
A coordenadora do Samu da Capital, Geraldine Barcelos, afirma que é praxe os socorristas, assim que chamados para ocorrências com vítimas de crimes violentos, acionarem a Brigada Militar e não avisarem a quem os chamou que estão em deslocamento para evitar possíveis resistências em locais conflagrados.
Ela diz que a equipe havia seguido este procedimento e sairia da unidade, que fica a poucos quilômetros do local do crime, quando foram informados de que vizinhos a socorreram. O socorro foi então cancelado.
O caso é investigado pela 13ª DP. De acordo com o delegado Luciano Coelho, a única hipótese investigada até o momento é a de latrocínio (roubo com morte). Segundo ele, foi uma tentativa frustrada de roubar o veículo da família.
O delegado diz que há câmeras de segurança no local, mas a resolução das imagens não é boa. Nesta manhã, equipes estão procurando informações e novas imagens na região. O telefone (51) 3242-1108 foi disponibilizado para quem tiver dados que ajudem nas investigações.
A polícia ouviu depoimentos dos familiares de Sara durante a manhã desta sexta-feira. Segundo o delegado, por enquanto há poucas pistas dos suspeitos.
Sara era estagiária na Biblioteca Municipal Josué Guimarães e, na tarde desta sexta, a Câmara de Vereadores divulgou uma nota de pesar pela perda da estagiária: “Admirada pelos colegas pela sua generosidade e competência”, a descreve a nota. Ela havia sido selecionada para o estágio neste ano.
Horas antes de ser morta, Sara havia se inscrito para um concurso público em Santa Maria.
Fonte: zero hora
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