Fazenda de pesquisa e Reserva Natural da USP Invadida pelo MST

Entre 800 e 1.200 famílias invadiram a Fazenda Figueira, no distrito de Paiquerê. Local administrado pela USP também é uma Reserva do Patrimônio Natural
Centenas de militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram na tarde desta segunda (17), a Fazenda Figueira, em Londrina. A propriedade – localizada no distrito de Paiquerê – é utilizada como um centro de pesquisa pela Universidade de São Paulo (USP). De acordo com integrantes do MST, entre 800 e 1,2 mil famílias ocupam o local.
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De acordo com a direção do MST na região, a área está arrendada para terceiros e é cotada para desapropriação para reforma agrária em programa do governo do Estado e da Superintendência Regional no Paraná do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
O escritório regional do Incra em Curitiba não atendeu aos telefonemas da reportagem no início da noite desta segunda (17).
A administração do centro de pesquisas informou que foi surpreendida pela invasão e está reunindo documentos e informações para um pronunciamento oficial.
Com 3,7 mil hectares, a Fazenda Figueira é mais conhecida como Mata do Barão. De propriedade da USP, o local é administrado pela Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz/Esalq/Fealq. Tornou-se patrimônio da USP em 2000, quando o ex-aluno Alexandre Von Pritzelwitz fez a doação da área, ainda em vida.
A partir do desenvolvimento de pesquisas, a Esalq colheu vários méritos e tornou-se um centro de pesquisas genéticas de ponta. Entre os feitos da propriedade está a produção de gado de corte por hectare com até três vezes mais bois do que a média nacional.
Além dos estudos científicos genéticos, a Fazenda Figueira também é uma Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) com quase 1,2 mil hectares de floresta de Mata Atlântica nativa preservada e vários hectares em recuperação.
Fonte: jornal de londrina
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