Estados Unidos: aprovação de Joe Biden em março se aproxima do pior patamar já registrado
Cerca de 38% da população norte-americana diz aprovar a condução do governo dos Estados Unidos pelo presidente Joe Biden em março, segundo pesquisa do instituto de pesquisa “Norc”.
O resultado mostra uma queda em relação à aprovação de fevereiro, quando 45% dos entrevistados disseram aprovar o governo Biden, e se aproxima do pior resultado, registrado em julho de 2022, quando apenas 36% disseram aprovar o atual governo.
O resultado parece indicar que os recentemente acontecimentos nos Estados Unidos, como a crise dos balões chineses, que acirrou as tensões com Pequim, e os problemas no setor bancário americano e mundial, que trouxe expectativas negativas para a economia americana, afetaram a aprovação do democrata.
Diante do cenário internacional turbulento, a pesquisa feita em março mostrou que apenas 31% dos entrevistados aprovam a condução econômica do governo, e 39% dos americanos aprovam o manejo da política externa de Biden.
No geral, a expectativa sobre o futuro dos EUA piorou em março. Segundo a “Norc”, 21% dos entrevistados disseram que o país está indo na direção certa, queda em relação aos 28% que disseram o mesmo no mês passado.
A opinião é compartilhada tanto por democratas quanto por republicanos, com ambos os grupos registrando aumento no pessimismo em março.
Joe Biden
Joe Biden foi eleito como o 46º presidente dos Estados Unidos. Apesar dos protestos e tentativas de contestação de resultados pelo atual presidente, Donald Trump, a cerimônia de posse foi realizada em 20 de janeiro de 2021.
O colegiado apontou o mesmo resultado divulgado pela imprensa. Biden teve 306 votos e Trump somou 232. Para assumir o cargo, é preciso somar, no mínimo, 270 delegados.
Nos Estados Unidos, a eleição presidencial é indireta. Ou seja, o voto popular não define as eleições. A palavra final é o voto do Colégio Eleitoral. Chamados de delegados, as pessoas que formam o colegiado computam seus votos no candidato mais votado pelos eleitores no respectivo Estado.
O número de delegados varia conforme o total de eleitores em cada um dos 50 Estados. Apenas Nebraska e Maine distribuem seus delegados de maneira proporcional ao voto popular.
Em alguns desses Estados, os delegados são obrigados a votar no candidato a presidente mais votado por sua população. Em tese, a eleição final poderia mudar os rumos de quem o povo escolheu, mas isso nunca aconteceu na história do país.
Por Redação