Continue Gritando Gol! E o STF continua soltando corrupto! Dessa vez foi o homem do Temer

O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin decidiu nesta sexta-feira converter a prisão preventiva de Rocha Loures em regime domiciliar. Ele terá que ficar recolhido em casa das 20h às 6h, além de usar uma tornozeleira eletrônica. O ex-deputado também não poderá deixar o país ou ter contato com outros investigados ou réus. Filiado ao PMDB, Loures é ex-assessor do presidente Michel Temer, e havia sido preso em 3 de junho pela Operação Lava Jato após a delação dos irmãos Batista, da JBS. Ele aparece em um vídeo feito pela Polícia Federal carregando uma mala com 500.000 reais que, de acordo com Joesley e com a denúncia do procurador-geral da República, Rodrigo Janot,, seria destinada a Temer. A libertação do peemedebista é a segunda derrota do Ministério Público Federal nesta sexta: horas antes o ministro Marco Aurélio Mello havia determinado que o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) reassumisse seu posto.
Em Brasília existia a expectativa de que Loures pudesse firmar um acordo de colaboração premiada, o que teria potencial para abalar ainda mais o já desgastado Governo Temer. Em entrevista para a revista Veja, o presidente chegou a dizer que “duvidava” que “ele faça uma delação (…) e duvido que ele vá me denunciar”. Loures é investigado no mesmo inquérito que o presidente pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e obstrução da Justiça, o que o beneficiou: no despacho, o ministro Fachin afirma que somente após autorização da Câmara “é que se analisará, de modo mais concreto, a situação processual do ora segregado”. Pela legislação brasileira, o presidente só pode ser processado com a autorização de ao menos dois terços dos deputados. O STF já enviou ao presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a denúncia contra o mandatário. Não há prazo para que ela seja analisada.

Fachin afirma que manteve Loures em prisão preventiva porque “em tese, surgiram supostas ameaças diretas e indiretas à sua vida”. Mais à frente o ministro diz que “à luz das atuais circunstâncias (…) se depreende mitigada a possibilidade da reiteração delitiva”.
O ministro também mencionou a decisão recente da primeira turma da Corte, que em 20 de junho decidiu colocar a irmã de Aécio Neves, Andrea Neves, e o primo do tucano, Federico Pacheco em regime domiciliar. Eles haviam sido presos por suposta participação em um esquema de pagamento de propinas de 2 milhões de reais envolvendo o senador tucano. O parlamentar sempre negou qualquer ilícito, e afirmou que se tratava de um empréstimo legal. Para Fachin, esse precedente permite que Loures receba o mesmo tratamento.
A saída de Rocha Loures deve ocorrer no sábado, de acordo com comunicado da Polícia Federal. Isso porque a Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, onde o deputado está preso, aguarda a chegada da tornozeleira eletrônica que ele terá de usar. A previsão é que o equipamento seja recebido pela polícia no começo da manhã de sábado.
Fonte:brasil.elpais
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