Caminhada pelo fim da exploração sexual Infantil
A concentração foi na Praça da Matriz e seguiu pela rua cinco até a Praça da Saúde. As equipes da Secretaria de Assistência Social, Conselho Tutelar e dos programas CRAS e CREAS não só participaram da caminhada alusiva, bem como coordenaram a ação.
Em Humaitá- AM não há dados específicos sobre a exploração sexual infantil e adolescente, a maioria dos casos não chegam a serem denunciados, muitas vezes por medo por parte da vítima e dos seus familiares. Outras vezes, os próprios pais agenciam as suas filhas, e também tem alguns casos que são desaconselhadas de continuarem com a denúncia, e ainda em outros casos são de família humilde e nem sabem os seus direitos.
Crianças, adolescentes, representantes de várias instituições e como sempre contou com o apoio do 54º BIS, do governo municipal e a sociedade civil participaram nesta quinta-feira da Caminhada intitulada: “Toda Criança e Adolescentes Tem o Direito de Ser e Crescer Feliz”. O objetivo é dizer não a este tipo de crime que, Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima-se que 100 mil casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes ocorrem, todos os anos, no Brasil.
Estiveram presentes o Comandante do 54ºBIS o Tenente Coronel de Infantaria Alexandre Rabelo da Fonseca, vereador João Aragão ( foi durante 8 anos foi conselheiro tutelar), participaram da caminhada.
Crianças e adolescentes das Escolas municipais, bem como crianças que integram o serviço de convivência entraram na luta, participando da caminhada com faixas e cartazes que pediam o fim da violência, abuso e exploração sexual contra infanto-juvenil. E Concorreram a melhor redação sobre o tema, quem ganhou foi da Escola Municipal Edime Brasil.
Por que essa data: Em 1973, Araceli Cabrera Crespo de oito anos foi raptada, drogada, estuprada e morta por jovens da elite do Espírito Santo, que foram absolvidos por seu crime. O corpo dela só foi encontrado seis dias depois do desaparecimento e estava carbonizado. O crime gerou uma onda de denúncias e protestos e culminou com a aprovação da Lei Federal 9.970/2000, que instituiu o dia 18 de maio como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
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