"Acordão" de Temer, Lula, Dilma, PT e PMDB.

Rasgaram a Constituição Brasileira por acordo politico (“acordão” para separar o impeachment de Dilma da suspensão por oito anos dos seus direitos políticos e o presidente Michel Temer fez parte), isso jamais poderia ter ocorrido,mais ainda, com um presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) aprovando essa inconstitucionalidade. E a Dra. Janaína Pascoal que disse que a Constituição era a bíblia dela. Não vai entrar no Supremo com recurso para valer a Constituição?
Se deixarmos esse absurdo passar, sem protestar o Renan ( aquele que disse,  quando um grupo de pessoas foram protestar que eram uns assalariados, demostrando um desprezo imenso, como não fossem nada)  e companhia, irão  mexer na Constituição ao belo prazer, tornando o nosso país em uma republiqueta, sem futuro, com pessoas acima das leis,que pessoas que não são presas por mais  que tenha provas contra elas,  isso é inaceitável. E a Lava Jato,  será que irão acabar devagar,sem a população perceber?
O povo irá cair nesse teatro de quinta categoria, aonde todo brasileiro de bem é o palhaço ou é minhonete dos homens inescrupulosos ,que só pensam no poder e no bem próprio. Iremos deixa-los continuarem fazendo esses absurdos? Com a palavra o povo brasileiro.
Na coluna do Ricardo Noblat no Globo.com fala do O “acordão” que interessava a Temer, Lula, Dilma, PT e PMDB.
“Quer dizer que quase todo mundo em Brasília sabia há uma semana que estava em curso um “acordão” para separar o impeachment de Dilma da suspensão por oito anos dos seus direitos políticos e o presidente Michel Temer não sabia, não fazia a mínima ideia?
Quer dizer que ele foi surpreendido quando o ministro Ricardo Lewandowski acatou o pedido do PT para que houvesse duas votações, uma para decidir se Dilma deveria perder o mandato ou não, outra para decidir se os direitos políticos dela deveriam ser preservados?
Quer dizer que Temer desconhecia que Renan Calheiros, presidente do Senado, apelaria em discurso aos colegas para que não tornassem Dilma inelegível uma vez que àquela altura ela já perdera o mandato? E que 12 dos 17 senadores do PMDB atenderiam ao apelo de Renan?
“Estamos juntos”, disse Temer a Renan ao tomar posse como presidente. Para menos de uma hora depois, reunido com seus ministros, criticar o “acordão” que salvou os direitos políticos de Dilma. Antes, autorizara o senador Romero Jucá (PMDB-RR) a recorrer da decisão ao Supremo.
Teatro puro. A ser verdade que Renan, Lewandowski e 12 dos 17 senadores haviam lhe passado a perna, Temer estaria mal, muito mal. Fora traído por seu próprio partido. Perdera para Renan a posição de maior líder do PMDB. E revelara-se um presidente, no mínimo, inepto.
Não há no Congresso uma única ingênua alma capaz de acreditar que Temer estava por fora do acordo. Estava por dentro, sim. E o acordo não interessava somente a Dilma e ao PT, consultados há mais de 15 dias a respeito. Interessava também a Temer.
Por temperamento, estilo e gosto, Temer prefere a conciliação ao confronto. Sempre foi assim – e nisso se parece com Lula. Dilma está mais para José Dirceu – não sabe viver sem uma boa briga. Prefere pegar em armas a gastar saliva em conversas com adversários.
Temer quer ser visto como o presidente que pacificou o país. Ou que tentou pacificar. Suará a camisa para desarmar os espíritos – inclusive os do PT. E precisa de um Congresso calmo, cooperativo, para aprovar ali as reformas que Fernando Henrique, Lula e até Dilma imaginaram aprovar.
Por um voto apenas, Fernando Henrique perdeu no Congresso a batalha pela reforma da Previdência. Lula desistiu da reforma por falta de condições de obtê-la do Congresso. Em compensação, fez tudo para manter o imposto do cheque – e acabou derrotado.
Movimentos sociais foram às ruas em várias cidades protestar contra o impeachment de Dilma, mas o PT, oficialmente, não foi. Bom sinal para Temer. Na sua posse, não se viu uma só bandeira vermelha no Congresso, uma faixa, um grito de protesto. Bom sinal para Temer.
Um dia desses, Temer revelou que cogitava a ideia de convidar Lula para um encontro. Poderá não fazê-lo tão cedo. Poderá nunca fazê-lo.  Mas a ideia continua na cabeça dele. Os dois sempre se deram bem. Lula ficou rouco de tanto aconselhar Dilma a prestigiar Temer. Em vão.
Se dependesse de Temer, Lula jamais seria preso. Muito menos condenado e banido da vida política. Em 2010, Temer foi a Lula sugerir a montagem de uma chapa à eleição presidencial daquele ano com Serra na cabeça e Dilma de vice. Lula foi que não quis. Serra topava.
De volta ao “acordão”: ele não é garantia de que Dilma poderá se candidatar em breve ou mais tarde. Caso ela queira, o Supremo é quem irá decidir. E não é certo que decidirá a favor dela. É provável que decida contra. Assim, o “acordão” não terá saído tão caro a Temer”.

 Fonte: globo.com
Barrancas Seu Portal de Notícias
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *