TVBarrancas: No momento que a Balsa bate no Porto Flutuante de Humaitá -AM

O porto flutuante localizado em Humaitá, no sul do Amazonas, a 700 km de Manaus, sofreu danos após ser atingido por uma balsa novamente. Faço pergunta: Quem irá pagar por esse acidente? Tem seguro?

Inaugurado pela então candidata à presidência Dilma Rousseff, o porto custou R$ 14 milhões na época de sua construção, mas permaneceu subutilizado por um longo período, sem ser efetivamente utilizado pelos barcos regionais. No verão o nível baixo do rio Madeira dificulta ainda mais o embarque e desembarque de pessoas e produtos, nos barrancos, causando enormes desafios tanto para o embarque e desembarque de pessoas e mercadorias, em termos logísticos para as empresas que precisam descarregar suas mercadorias ainda é pior.

Além disso, o porto foi instalado em uma área crítica, considerando que o rio Madeira é relativamente “novo” e continua em formação geológica, com forte correnteza e grande acúmulo de troncos e detritos flutuantes que frequentemente ficam presos à estrutura. Essa situação aumenta os riscos operacionais e levanta preocupações entre as autoridades portuárias. Este é o segundo incidente envolvendo colisões de balsas; o primeiro ocorreu antes das reformas emergenciais realizadas em Manaus, que custaram R$ 11 milhões. Os reparos foram conduzidos sem licitação pela empresa Focus Empreendimentos Ltda., responsável pelas obras de recuperação naval do porto.
A escolha da localização e os danos recorrentes evidenciam a necessidade de uma revisão estratégica para garantir a funcionalidade e segurança do porto, especialmente em um contexto de crescentes desafios ambientais e operacionais na região amazônica
O Porto, foi feito para desempenhar um papel estratégico para a economia regional, sendo crucial para a infraestrutura e o desenvolvimento econômico da região. Era para ele facilitar o comércio, através dos barcos regionais conhecidos como recreios, embarque e desembarque de pessoas e de mercadorias, que é promover o acesso a remotas e comunidades ribeirinhas e fortalece a integração entre municípios e estados vizinhos. E para apoiar pequenos produtores e fomentar o desenvolvimento de negócios locais, contribuindo para a integração regional.
Portanto, resolver os problemas estruturais e operacionais do Porto de Humaitá é fundamental para aproveitar seu papel como vetor de crescimento econômico e inclusão social na região sul do Amazonas.
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