TATUAGEM É UMA ARTE SAGRADA PARA OS TAILANDESES

Tatuagem é arte. Mas na Tailândia, as tatuagens significam muito mais do que simplesmente arte, elas são sagradas. Conhecidas popularmente como Sak Yant, a técnica de tatuagem utilizada no país data de muito tempo atrás, quando eram feitas em guerreiros do Império Khmer a fim de trazer sorte e poderes sobrenaturais.
Não é a toa que “Sak Yant” significa “tatuagem abençoada”. Elas são feitas por monges budistas experientes que usam uma longa haste de bambu que contém uma agulha de aço na ponta. Acredita-se que, dependendo do seu desenho, suas propriedades mudam. Essas propriedades podem variar entre proteção contra o perigo e a morte e trazer sorte, poder e coragem.

Reprodução/Theculturetrip

Normalmente, os monges as fazem dentro de templos. O único problema é que eles não tatuam mulheres, já que não podem tocá-las. Uma alternativa é procurar um Arjan, um ex-monge, já que em geral, eles são mais dispostos a tatuar mulheres.
Viajantes que já passaram pela experiência relataram que a agulha de bambu dói mais que a pistola de tatuagem tradicional. Mas o processo dura menos tempo e a cicatrização é muito mais rápida. Um dos principais lugares para viajantes que pretendem fazer uma tatuagem tailandesa é o templo Wat Bang Phra, que recebe milhares de pessoas de todos os cantos do mundo. O templo fica à uma distância de 30 quilômetros da capital Bangkok. Todos os anos, no primeiro sábado de março, o templo recebe o Sacred Ink Tattoo Festival, também conhecido como Wai Kru. O objetivo do evento é recarregar as “propriedades mágicas” das tatuagens.

Reprodução/tattoolib

Porém, algumas recomendações são válidas a fim de evitar situações desagradáveis com os anfitriões. Por quê?
O budismo é a religião de uma grande parte dos tailandeses. Para eles, a cabeça é a parte mais sagrada do corpo, e os pés, o oposto. Por isso, é recomendado evitar tatuar referências ao budismo na parte inferior do corpo.
 
Fontes: The Culture Trip , megacurioso, A Cruising Couple, Asian Correspondet
por:  Luiza Lafuente

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