Primeira-ministra da Escócia, defensora da separação do país do Reino Unido, renuncia

A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, anunciou nesta quarta-feira (15) a sua renúncia ao cargo. A principal líder do movimento pela independência da Escócia fez um pronunciamento para comunicar o pedido de demissão. Ela permanecerá no cargo até que o seu sucessor seja eleito.

A Escócia faz parte do Reino Unido junto com a Inglaterra, a Irlanda e o País de Gales, mas tem um forte movimento de separação dessa união, feita há 300 anos e que Sturgeon já chamou de uma “ilusão”.

“Dar tudo de si é o único jeito de fazer esse trabalho. Mas isso só pode ser feito por um tempo determinado. Na minha cabeça e no meu coração, eu sabia que a hora de renunciar era agora”, disse Sturgeon.

Nicola governa a Escócia há mais de oito anos. Ela se tornou a premiê que mais tempo ficou no cargo. Em novembro, Sturgeon travou um duro embate com Londres, após a Justiça britânica barrar a realização de um referendo de separação da Escócia.

O partido de Sturgeon queria organizar uma votação pública para os 5,5 milhões de habitantes do país com a pergunta: “A Escócia deveria ser um país independente?”.

Por Redação

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