Os Apps Vasculhando Seu Gmail

Os desenvolvedores de software analisam centenas de milhões de e-mails de usuários que se inscrevem em serviços baseados em e-mail

O Google informou há um ano que impediria que seus computadores analisassem as caixas de entrada dos usuários do Gmail em busca de informações para personalizar propagandas, dizendo que queria que os usuários “continuassem confiantes de que o Google manteria a privacidade e a segurança”.

Mas, Google continua sendo  acusado de permitir que empresas parceiras leiam e-mails; a gigante de buscas nega e incentiva usuários a rever privacidade

Google está sendo acusado de permitir que desenvolvedores leiam os e-mails de milhões de usuários do Gmail. Segundo reportagem do Wall Street Journal (WSJ) publicada na última segunda-feira (2), a empresa teria mantido uma política de privacidade flexível com parceiros mesmo depois de vir a público para dizer que não iria mais usar mensagens pessoais para fins publicitários. De acordo com a publicação, companhias que desenvolvem serviços online com login do Google têm acesso a e-mails de usuários. Fontes ouvidas pelo veículo afirmam ainda que a leitura de e-mails é considerada “uma prática comum do mercado”.

Em resposta à reportagem do jornal norte-americano, o Google não negou que os desevolvedores de outras empresas tenham acesso ao conteúdo das mensagens, mas explicou que os apps de terceiros passam por uma avaliação criteriosa antes de ter acessso ao Gmail.

De qualquer forma, a gigante de buscas encoraja os usuários a rever as permissões que deram a apps externos e a revogar o acesso, caso não se sintam mais confortáveis de compartilhar informações. Veja a seguir como editar as permissões de aplicativos ao Gmail.

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Login com a conta Google pode permitir que terceiros leiam suas mensagens (Foto: Reprodução/Paulo Alves)
Login com a conta Google pode permitir que terceiros leiam suas mensagens (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

Login com a conta Google pode permitir que terceiros leiam suas mensagens (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

Como se proteger

Embora o Gmail seja o centro da investigação conduzida pelo jornal norte-americano, os relatos levam a crer que a leitura de e-mails pode ser comum também em outros serviços. Segundo o WSJ, os termos de uso da Microsoft e do Yahoo também não proíbem esse tipo de prática. No passo a passo abaixo, aprenda a mudar as configurações dos serviços de e-mail.

Passo 1. Acesse a página de permissões de apps (myaccount.google.com/permissions) da sua conta do Google. Na seção “Apps de terceiros com acesso à conta”, localize um app que tenha acesso ao Gmail;Localize apps com acesso ao Gmail (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

Localize apps com acesso ao Gmail (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

Localize apps com acesso ao Gmail (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

Passo 2. Clique sobre ele para expandir opções e selecione a opção “Remover o acesso”.

Remova o aplicativo (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

Remova o aplicativo (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

2. Microsoft Outlook

Passo 1. Acesse a página de administração de permissões (account.live.com/consent/Manage) da sua conta da Microsoft. Localize um aplicativo com acesso às suas informações do Outlook e selecione “Editar”;

Edite as opções de um app conectado à sua conta da Microsoft (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

Edite as opções de um app conectado à sua conta da Microsoft (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

Remova um app que possa ler seu e-mail (Foto: Reprodução/Paulo Alves)
Remova um app que possa ler seu e-mail (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

Remova um app que possa ler seu e-mail (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

3. Yahoo Mail

Acesse a página de atividade da sua conta do Yahoo (login.yahoo.com/account/activity). Na seção “Aplicativos conectados à sua conta”, selecione “Remover” ao lado do serviço com acesso ao Yahoo Mail.

Remova um aplicativo com acesso ao seu Yahoo Mail (Foto: Reprodução/Paulo Alves)
Remova um aplicativo com acesso ao seu Yahoo Mail (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

Remova um aplicativo com acesso ao seu Yahoo Mail (Foto: Reprodução/Paulo Alves)

 

Fonte :  Wall Street Journal / techtudo

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