O que dizer sobre a abertura das Olimpíadas 2016
“Os brasileiros se orgulham de “gambiarra” – o talento para fazer algo fora de quase nada.
Esse tipo de ingenuidade apertado se tornou uma necessidade nos Jogos Olímpicos de Verão de 2016, que foram atingidos com cortes no orçamento e um revés após o outro.
Por isso, não foi nenhuma surpresa que sexta-feira noite de cerimônia de abertura não tinha nada da magia de alta tecnologia que fez a abertura dos Jogos de Pequim em 2008 memoráveis. Ou elaborar conjuntos teatrais como os Jogos de Londres 2012.
Em vez disso, os organizadores virou Maracanã em uma festa em família cheia de música samba, luzes giratórias e dança selvagem”. Foi assim que o Jornal Los Angeles Time se referiu a abertura das Olimpíadas.
A questão não é de orgulhar da gambiarra, mas de sobrevivência no dia a dia . Cada país faz a sua abertura com sua cultura e dentro da criatividade dos seus executores.
“Quando eu comecei, não tinha nem um gato para puxar o rabo, como diz o ditado.Mas eu tinha um sonho. Muita gana, determinação e, principalmente, vontade de vencer. Fui mais longe do que imaginava. Só tenho a agradecer”. Vanderlei Cordeiro de lima.
“Preste muita atenção nas derrotas que acontecem com você em sua vida. Ontem um dos brasileiros mais injustiçados da história dos jogos olímpicos conquistou mais notoriedade e admiração do que centenas de atletas que ganharam o ouro. Portanto, a derrota de hoje pode ser a LIÇÃO de OURO para seu futuro”. Meike Farias
Teve história brasileira, índio, negro, colonizador, imigração; teve samba, funk, rap, bossa nova, maracatu; teve Santos Dumont; teve Carlos Drummond de Andrade; teve Oscar Niemeyer; teve Gisele Bündchen; teve Fernanda Montenegro; teve a voz das favelas; teve Parintins; teve tecnologia; teve natureza; teve atletas maravilhosos; teve escola de samba; teve alegria, sorrisos, ritmo, dança, emoção, surpresas, delírios e muita festa que só sabemos fazer. Foi espetacular! Cinthia Guimarães
