Niterói terá modelo de casa sustentável feita a partir de sugestões da população
O projeto para construir modelo de uma casa do futuro da Concha Acústica de Niterói, na região metropolitana do Rio, recebeu até o momento 1.700 sugestões das pessoas que acessam o site do projeto Nós Vivemos o Amanhã. Em abril, a página registrou 120 mil visualizações. As sugestões poderão ser enviadas até o final de junho. As melhores propostas receberão prêmios, entre os quais uma viagem para a Expo Milano 2015, na Itália. Os vencedores serão conhecidos em julho.
O engenheiro elétrico Rodrigo Flora Calili, coordenador do projeto no Centro Técnico Científico da PUC-RJ, disse que serão selecionadas as ideias mais factíveis para se construir uma casa do futuro.
“A casa tem um apelo sustentável, porque hoje essa é uma preocupação de todo o mundo, mas é uma casa também tecnológica”, acrescentou.
O projeto é resultado de parceria entre a distribuidora de energia Ampla, a prefeitura de Niterói, a Fundação Getulio Vargas e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e conta com investimento de R$ 5 milhões, por meio do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A proposta é mostrar de que forma uma pessoa pode ter sua casa com eficiência energética e como poderá cumprir a legislação de Niterói para reciclagem de água, em vigor desde 2011, entre outros aspectos sustentáveis. Rodrigo Calili informou que a casa deverá ter o Selo Procel Edifica, que busca incentivar a conservação e o uso eficiente dos recursos naturais, como água, luz, ventilação, entre outros, nas edificações, de modo a reduzir os desperdícios e os impactos sobre o meio ambiente.
Segundo informou a Ampla, por meio da assessoria de imprensa, a moradia será usada pela distribuidora de energia e seus parceiros para estudos de eficiência energética. A casa será habitada por pessoas ou famílias engajadas no projeto, com o objetivo de estudar o impacto da mudança de hábitos e da tecnologia no dia a dia. A casa terá três módulos habitáveis, sendo um espaço de convivência, do qual poderão participar inclusive brasileiros de outras regiões e até estrangeiros, por meio de um sistema de intercâmbio de imóveis, disse Calili.
Fonte: agencia Brasil