Morre, menino que não conseguiu coração por falta de transporte do orgão pelo avião da FAB

É um absurdo, um caso de vida ou morte, ser visto com tanto descaso.

A Central Nacional de Transplantes havia localizado um coração compatível em Minas, mas a FAB alegou que não tinha avião disponível para fazer o transporte.

Morre em Brasilia um menino de 12 anos , após não conseguir fazer um transplante de coração por falta de uma aeronave para transportar o órgão. A Central Nacional de Transplantes, localizou no dia primeiro do ano de 2016, um coração compatível em Minas Gerais, mas a Força Aérea Brasileira (FAB) alegou que não tinha avião disponível para fazer o voo até o Distrito Federal.

O caso do menino era gravismo, G.L.A ele estava na lista nacional de espera por um transplante em caráter prioritário. O coração do doador estava em Itajubá, a 40 minutos de carro de Pouso Alegre, cidade mais próxima com pista de pouso para aviões. A FAB informou que não pôde atender ao pedido “por questões operacionais”.
O garoto estava internado no Instituto de Cardiologia do Distrito Federal e a família não autorizou a divulgação de informações sobre seu prontuário médico.
A assessoria de imprensa do Ministério da Saúde destacou a dificuldade logística para realização do procedimento, considerando que, do momento da retirada do coração do peito do doador até o seu implante no receptor, não pode ultrapassar quatro horas, sob risco de insucesso do transplante. “Esse exíguo tempo (chamado tecnicamente de tempo de isquemia fria) dificulta a sua realização da retirada e do transplante em casos em que o potencial doador se encontra no interior do País, como o ocorrido no dia 1º de janeiro”.
Em nota, o Ministério da Saúde ressaltou a colaboração da FAB e a parceria com empresas de aviação civil no transporte gratuito de órgãos para transplante. Já a FAB lembrou que tem acordo de cooperação técnica com o Ministério da Saúde desde 2013 para priorizar o transporte de órgãos e tecidos, colaborando assim para ampliar o número de transplantes no País.
“Além dessas atribuições, a FAB realiza o transporte de órgãos em aproveitamento de missões militares, de acordo com a disponibilidade e considerando aspectos operacionais. No dia 1º de janeiro, a FAB não pôde atender ao pedido por questões operacionais”, disse o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica.
Para o Renan Calheiros fazer implante capilar, viajou no avião da FAB, para ir em um casamento de uma filha de um politico em Salvador viajou no avião da FAB, mas para salvar a vida de um brasileiro não podem, não tem logística!?
Fonte: Estadão/ foto: o Globo

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