Lula deve encontrar o papa e o presidente da França, mas não prevê reunião com o seu desafeto, o presidente da Argentina, no encontro do G7

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se reunir nesta semana com o presidente francês, Emmanuel Macron, durante a cúpula de líderes do G7 – grupo formado por Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e União Europeia – na Itália.

Macron dissolveu o parlamento francês, no último domingo (9), e convocou novas eleições, depois da derrota de seu partido (REM) nas eleições do Parlamento Europeu para o partido (RN) de Marine Le Pen, política populista de extrema direita.

Na Itália, o petista também terá encontro com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Além de Macron e von der Leyen, também está prevista uma agenda bilateral de Lula com o papa Francisco. O presidente do Brasil quer convidar o pontífice para a COP 30, que vai acontecer em novembro de 2025, em Belém, no Pará.

Outra reunião esperada pela diplomacia brasileira é com Narendra Modi, que assumiu no último domingo (9) seu terceiro mandato como primeiro-ministro da Índia.

Lula embarcará nesta quarta-feira (12) para Genebra, na Suíça, onde participará de um evento da Organização Internacional do Trabalho (OIT). De lá, o presidente seguirá para a Itália, onde acontece o G7.

Milei no G7

Além de Lula e do Papa Francisco, também foram convidados pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni para o G7 outros chefes de Estado, como o presidente Argentino, Javier Milei, e o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman.

Não há, contudo, indicativos brasileiros para um encontro Lula-Milei. Em abril, durante visita ao Brasil, a ministra das Relações Exteriores da Argentina, Diana Mondino, chegou a dizer ter expectativas para que um encontro entre os dois pudesse acontecer.

Cúpula

Neste ano, a Cúpula acontece em Borgo Egnazia, na Itália. Lula vai a convite da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

É a oitava vez que o petista participa da reunião do G7, um grupo formado por Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e União Europeia.

O evento contará com a presença do príncipe herdeiro da Arábia Saudita e do rei Abdullah, da Jordânia, que devem enfatizar a preocupação com a situação no Oriente Médio.

Volodymyr Zelensky também marcará presença no dia 13, em sessão dedicada a discutir a guerra entre Rússia e Ucrânia. Outro destaque é a presença do papa Francisco, primeiro pontífice a participar de uma cúpula do grupo.

Por Redação

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