Líderes mundiais lamentam morte do papa emérito Bento XVI

Presidentes, primeiros-ministros e lideranças mundiais em geral lamentaram a morte do papa emérito Bento XVI, aos 95 anos, ocorrida no sábado (31). O pontífice será velado a partir dessa segunda, com o funeral marcado para a quinta (5).

Em rede social, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manifestou as condolências. “Recebi com tristeza a notícia da morte do papa emérito Bento XVI. Tivemos a oportunidade de conversar na sua vinda ao Brasil em 2007 e no Vaticano, sobre seu compromisso com a fé e ensinamentos cristãos. Desejo conforto aos fiéis e admiradores do Santo Padre”, publicou em conjunto com fotografias ao lado do pontífice.

A “devoção à Igreja” do papa emérito foi destacada pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que costuma se descrever como um católico fervoroso. “Será lembrado como um teólogo renomado, com uma vida inteira de devoção à igreja, guiado por seus princípios e fé”, disse. “Sempre me lembrarei de sua generosidade e boas-vindas, bem como de nossa profunda conversa”, escreveu.

O presidente da França, Emmanuel Macron, homenageou o pontífice nas redes sociais. “O meu pensamento dirige-se aos católicos de França e do mundo inteiro, enlutados pela partida de sua santidade Bento XVI, que trabalhou com alma e inteligência por um mundo mais fraterno.”

Outro presidente a prestar homenagens a Bento XVI foi o da Espanha, Pedro Sánchez, que descreveu o papa emérito como “um grande teólogo”, “dedicado ao serviço dos outros”.

A primeira ministra-italiana, Giorgia Meloni, descreveu o papa emérito como “um gigante da fé e da razão” e um “um grande homem que a história não esquecerá”.

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, também prestou suas condolências, assim como o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, que descreveu o papa emérito como um “líder especial da igreja”.

Líder espiritual

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, também expressou condolências ao Vaticano. “Bento XVI foi um destacado religioso e estadista, um acérrimo defensor dos valores cristãos tradicionais”, afirmou em um telegrama enviado ao papa Francisco e divulgado pela presidência russa.

Por sua vez, Kirill, o patriarca da Igreja Ortodoxa Russa, destacou “o prestígio inquestionável de Bento XVI como teólogo destacado”, que promoveu “o desenvolvimento da cooperação intercristã” e “a defesa dos valores morais tradicionais”.

Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, descreveu Bento XVI como “um grande líder espiritual plenamente comprometido com a reconciliação histórica entre a Igreja Católica e o povo judeu”.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também se manifestou. “Ele havia dado um sinal forte com sua renúncia. Ele se viu primeiro como um servo de Deus e de sua Igreja. Uma vez que sua força física diminuiu, continuou a servir por meio do poder de suas orações”, disse em rede social.

Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres destacou como Bento XVI tinha um “compromisso com a não violência e a paz”.

Por Redação

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