Joe Biden testa negativo para covid após “efeito rebote”, mas continuará isolado

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, testou negativo para o coronavírus em um exame realizado neste sábado, 6, poucos dias após ter sido diagnosticado novamente com a doença. O médico do presidente, Kevin O’Connor, disse que ele irá cumprir o isolamento até receber um segundo teste negativo e que “continua se sentindo muito bem”.

O Chefe de Estado recebeu duas doses da vacina contra o coronavírus pouco antes de assumir o cargo e tomou as doses de reforço em setembro de 2021 e março de 2022.

O primeiro teste positivo ocorreu em 21 de julho e sofreu um efeito “rebote” da doença em 30 de julho, pouco mais de três dias depois de ser liberado para sair do isolamento. Casos de “rebote” após tratamento com um medicamento antiviral são considerados raros.

O’Connor explica que a subvariante BA5 da Ômicron, que infectou Biden, é “particularmente transmissível”. Biden foi tratado com o antiviral Paxlovid, além de Tylenol, acetaminofeno, inaladores e hidratação horal, para reduzir os sintomas. Droga da farmacêutica americana Pfizer contra a covid, o Paxlovid foi aprovado neste ano pela FDA, agência reguladora dos EUA.

Isolado na Casa Branca há uma semana, Biden pretende retomar suas viagens em breve. De acordo com sua agenda oficial, o democrata viajará ao estado do Kentucky, que sofreu inundações devastadoras recentemente.

Positividade rebote

Esse termo vem sendo usado por pesquisadores e agências de saúde americanas para descrever a situação de pacientes que receberam o remédio Paxlovid, da Pfizer, e que depois do ciclo de cinco dias de tratamento tiveram o reaparecimento de alguns sintomas ou voltaram a apresentar resultados positivos nos testes de Covid.

“O presidente não teve nenhum ressurgimento dos sintomas. Sendo este o caso, não há razão para reiniciar o tratamento desta vez, mas obviamente continuaremos observando de perto”, informou a Casa Branca à época.

O antiviral Paxlovid é indicado para adultos e crianças a partir de 12 anos que tenham testado positivo para a Covid-19 e apresentem alto risco de progressão para casos graves. Ele reúne dois medicamentos em conjunto: o nirmatrelvir e o ritonavir. Os dois atuam em conjunto bloqueando uma enzima de que o vírus precisa para se replicar no corpo.

Estudos indicam que a droga reduz em 89% o risco de hospitalização ou morte em adultos vulneráveis.

Por Redação

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