Israel declara Estado de guerra após ataques do Hamas

O gabinete de segurança de Israel declarou oficialmente Estado de guerra, de acordo com a assessoria de imprensa do governo neste domingo (8).

A guerra “foi imposta ao Estado de Israel num ataque terrorista assassino a partir da Faixa de Gaza” afirmou o comunicado do governo.

A declaração de guerra foi tomada de acordo com o Artigo 40 da Lei Básica de Israel, informou a assessoria de imprensa. Israel não tem uma constituição escrita, mas as suas 13 Leis Básicas cumprem uma função semelhante.

O principal oficial das Forças de Defesa de Israel encarregado das atividades nos territórios palestinos afirmou, após os ataques, que o Hamas “abriu as portas do inferno”.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu prometeu que o país “se vingará poderosamente” pelo ataque de militantes palestinos.

Reféns

As Forças de Defesa de Israel (FDI) estão tentando contabilizar o número exato de reféns levados para Gaza. O porta-voz internacional dos militares enfatizou a natureza “complicada” da situação à CNN neste domingo. O tenente-coronel Richard Hecht afirmou que as FDI entendem que “dezenas” de reféns foram levados para Gaza.

“Como a vida aqui é muito sagrada, estamos nos certificando de que entendemos os números com exatidão”, acrescentou Hecht.

As FDI atacarão “severamente dentro da Faixa de Gaza” em resposta à incursão do Hamas, disse Hecht.

O tenente-coronel declarou que os militares esvaziarão as comunidades israelenses ao redor de Gaza e “farão tudo o que puderem para minimizar os danos colaterais e expulsar as pessoas que não estão envolvidas”. Hecht destacou à CNN que o objetivo principal das FDI é “estabilizar a defesa, proteger a fronteira” e “cuidar das comunidades”.

“Nossos objetivos provavelmente serão decididos hoje, amanhã pelo governo, mas fazendo isso de forma composta.”

Hecht informou, ainda, que as FDI estão prontas caso a violência em Gaza se espalhe para a Cisjordânia ou para a fronteira norte de Israel com o Líbano.

Por Redação

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