Hoje Humaitá ficou mais pobre, faleceu o escritor e poeta Raimundo Neves

É com grande tristeza que noticiamos o falecimento do ilustríssimo escritor e poeta humaitaense Raimundo Neves de Almeida, ocorrido hoje, às 14:10, em Porto Velho/RO.
Raimundo Neves dedico-se a  relatar as histórias da  cidade de Humaitá, escrevendo vários livros sobre a cultura humaitaense.
O amigo Lourismar Barroso, se despediu do colega e amigo com um escrito,  que pedimos licença para juntar-nos a essa homenagem  de despedida.

Texto Lourismar Barroso
Hoje sentado na Beira do Barranco, folheando seu próprio livro Retalho Histórico de Humaitá, o nosso grandioso escritor do século XXI, senhor Raimundo Neves, vê sua vida passar na memória de todos aqueles que um dia lhe conheceu, reconhece que entrou para os anais da história do Amazonas e principalmente pela cidade que o acolheu.
Nascido no lago do Uruapiara, tê-lo como referência poética para nós humaitaenses será sempre motivo de orgulho. Aprendi a gostar de escrever e retratar as histórias do meu povo lendo suas principais obras como na beira do barranco e retalho histórico de Humaitá.
Percebia que suas obras iam além da escrita e memórias, tinha algo a mais, hoje compreendo que esse algo era o amor nas palavras que fazia sentido e que estavam ali embutidas em seu coração. Seu legado será deixado por toda a eternidade.                                                                                                                   
Obrigado senhor Raimundo Neves pelos conselhos e ensinamento com a nossa memória e história, todos nós seremos sempre grato por sua existência entre nós. Humaitá ganhou mais uma estrela que irá nos guiar quando houver a escuridão.                                                                                                                                                                                                            O senhor nos deixou em pleno festejo daquela a qual o senhor era devoto, Nossa Senhora da Imaculada Conceição. A história do nome da nossa Princesinha do Madeira, que eventualmente foi batizado com carinho pelo nosso escritor e poeta.
Foram tantas obras e tantos fatos narrados com o coração, o nosso poeta com sua fala mansa e atenciosa, escutava todos como se fosse a primeira vez.
Vá em paz meu amigo, um dia nos reencontraremos na presença do pai celestial.


 
 

Mostrar Mais