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Governo, Vale e Samarco deixam população atingida pela lama tóxica ainda 'a ver navios'
O descaso é monstruoso.
Não pagaram sequer a multa, muito menos as indenizações ao povo que está largado e à ver navios nas cidades atingidas pela lama tóxica.
E pior, governo sequer pressiona para que tomem alguma atitude.
Representação do Núcleo de Resolução de Conflitos Ambientais (Nucam) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pediu ontem a quintuplicação do valor de multa diária de R$ 1 milhão, que, passados 11 dias desde que foi determinada, já soma R$ 11 milhões, além da impugnação das alegações da mineradora Samarco e do consórcio Candonga, ligado à mineradora Vale e à companhia energética Cemig.
Segundo os promotores, a punição mais dura se justifica já que, exatos 40 dias depois do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, a mineradora exige mais seis semanas de prazo para apresentar o plano de ação de emergência (Dam Break) para o caso de rompimento das outras duas barragens – Germano e Santarém. Da mesma forma, até agora o consórcio Candonga não se manifestou oficialmente sobre a necessidade de esvaziar a represa da hidrelétrica homônima, capaz de barrar novas ondas de rejeitos de minérios. De acordo com o previsto na ação civil pública, que será julgada na 1ª Vara da Fazenda Pública, cada dia de atraso no cumprimento da decisão liminar pode representar o risco de perda de vidas. “Não é possível que, em caso de nova ruptura, as ações sejam lentas, insuficientes e descoordenadas como aconteceu quando do rompimento da barragem do Fundão”, alerta o texto do MP.
fonte : folhacentrosul
Não pagaram sequer a multa, muito menos as indenizações ao povo que está largado e à ver navios nas cidades atingidas pela lama tóxica.
E pior, governo sequer pressiona para que tomem alguma atitude.
Representação do Núcleo de Resolução de Conflitos Ambientais (Nucam) do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pediu ontem a quintuplicação do valor de multa diária de R$ 1 milhão, que, passados 11 dias desde que foi determinada, já soma R$ 11 milhões, além da impugnação das alegações da mineradora Samarco e do consórcio Candonga, ligado à mineradora Vale e à companhia energética Cemig.
Segundo os promotores, a punição mais dura se justifica já que, exatos 40 dias depois do rompimento da Barragem de Fundão, em Mariana, a mineradora exige mais seis semanas de prazo para apresentar o plano de ação de emergência (Dam Break) para o caso de rompimento das outras duas barragens – Germano e Santarém. Da mesma forma, até agora o consórcio Candonga não se manifestou oficialmente sobre a necessidade de esvaziar a represa da hidrelétrica homônima, capaz de barrar novas ondas de rejeitos de minérios. De acordo com o previsto na ação civil pública, que será julgada na 1ª Vara da Fazenda Pública, cada dia de atraso no cumprimento da decisão liminar pode representar o risco de perda de vidas. “Não é possível que, em caso de nova ruptura, as ações sejam lentas, insuficientes e descoordenadas como aconteceu quando do rompimento da barragem do Fundão”, alerta o texto do MP.
fonte : folhacentrosul