Final de semana de terror na cidade de Humaitá-AM
Humaitá-AM: Segundo informações das vítimas ao Portal Barrancas, “final de semana de terror na cidade de Humaitá”, a cerca de 697 quilômetros da Capital Manaus.
“Dono de uma conveniência, teria sido uma das vítimas que teria cedido as pressões dos bandidos e pago a quantia de R$ 10 mil”.
Uma segunda tentativa de assalto, de forma presencial, após quase 1 hora e meia de disparo de mensagens pelo celular ameaçando uma pizzaria do bairro São Cristóvão, os bandidos cumpriram a ameaça e foram ao estabelecimento, armados de metralhadora, apesar disso, um dos funcionários correu e avisou o proprietário que acionou a Polícia local.
No local, segundo informações os bandidos teriam feito fortes ameaças a mulher do proprietário. Porém não obtiveram o mesmo êxito durante a segunda tentativa de assalto.
Segundo um dos proprietários, “talvez, por ser uma via de intenso movimento de pessoas e veículos, fomos salvos por milagre e, também, porque acionamos a Polícia que passava pelo local”.
De acordo como consultor jurídico, João Roberto Lemes Soares – escritório em Porto Velho, São Paulo e Distrito Federal -, ” Uma facção temida no País , certamente, não enviaria mensagens prévias anunciando possíveis crimes ou assaltos relâmpagos ou presenciais a estabelecimentos todos como alvos prioritários”. Nesse caso da cidade de Humaitá, “apesar de parte das autoridades conhecerem in loco alguns suspeitos, tenho crido que os meliantes sejam da própria região”.
Conforme informações extraoficiais, experientes investigadores aposentados no âmbito federal ouvidos por telefone, “Como haveria testemunha ocular de uma das tentativas de assalto, ao menos o Serviço Reservado da Polícia Militar e/ou do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil, poderiam fazer investigações mais profundas desse caso”.
Historicamente, a cidade de Humaitá – a 210 quilômetros da Capital Rondônia, Porto Velho – vem sofrendo há muito tempo com a questão da insegurança, seja no setor rural, seja no urbano. Apesar de investimentos anunciados pelas autoridades amazonenses, na prática, o retorno tem sido diferente dos dados oficiais no quesito aquisição de armamentos, munições, equipamentos e de infraestrutura de instalações, sobretudo, das bases de policiamento ostensivo ante a possíveis enfrentamentos com o crime organizado.
E o que aponta o consultor José Ricardo Cista – filho Delegado de Polícia., ouvido diretamente de Goiânia (GO). Segundo ele,
“Não basta apenas aquisição só de viaturas novas. Mas, investimentos pesados se sequer uma Polícia e/ou órgãos de segurança modernos, notadamente, em sistema de comunicação e Internet avançada”.
A medida se faz necessária para garantir a dignidade humana e operacional de nossos policiais e do próprio Judiciário e cidadãos nas Comarcas, com acesso rápido ao que de mais moderno e dado e existe aos coirmãos das Capitais, ele arrematou.
Em linhas gerais, ante as novas e potenciais ameaças de enfrentamento armado com as forças de segurança locais, para se conter o medo da população, seja por parte do cidadão rural, seja da zona urbana, os órgãos de inteligência precisam está em constante prontidão; não só nos quartéis e destacamentos, mas, a partir da entrada da cidade de Humaitá e seus vários ramais aos vilarejos, fazendas e conglomerados suspeitos de não registrar estranhos em registro no Ministério do Trabalho e Emprego, e o que disseram parte das vítimas do terror tocado por uma suposta célula desgarrada atribuído em mensagens de celular, no domingo 22.
A cidade de Humaitá, como provável potência regional do Sul do Amazonas, de acordo com empresários e investidores do mercado local – pediram anonimato de suas identidades temendo represálias por parte do crime organizado,
“Apenas uns poucos de nós temos câmeras de segurança ao longo da Avenida Transamazônica ou da 5 de Setembro”. Segundo apontaram, “Prefeitura, assim como comprou lâmpadas de LED, deveria provocar lojistas, supermercados, hoteleiros, autopeças, o agronegócio bovino, madeireiros, postos de combustíveis e armadores (donos de Porto Graneleiro), darem as mãos por uma Humaitá mais segura e de melhor infraestrutura, todos firmando parcerias, sobretudo, no segmento segurança pública”.
