Faixa de Fronteira: Governo leva discussão sobre projetos de desenvolvimento ao Alto Solimões
A inserção dos municípios de fronteira da região do Alto Solimões nas discussões dos projetos de desenvolvimento em curso no Governo do Estado é o eixo da missão da Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplancti) nas cidades de Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte, iniciada hoje (03/06).
Serão discutidos com prefeitos das cidades e organizações da sociedade civil as estratégias para a reativação do Núcleo Estadual de Integração e Desenvolvimento da Faixa de Fronteira do Estado do Amazonas (Niffam).
Segundo o secretário de Estado de Planejamento, Jório Veiga, a intenção é aproximar e buscar a colaboração dos gestores dessas cidades na construção dos projetos do Governo.
O Niffam, foi criado por um grupo multi-institucional com a tarefa de articular ações de integração e desenvolvimento na região fronteiriça do Amazonas que agrega oito municípios amazonenses nos limites dos países vizinho Peru, Colômbia e Tabatinga.
O Amazonas compartilha cerca de três mil quilômetros de fronteiras com Peru, Colômbia e Venezuela, ligado pelas de cidades de Tabatinga, Atalaia do Norte e Benjamin Constant, Santo Antônio do Içá, São Gabriel da Cachoeira, Japurá, Santa Izabel do Rio Negro e Barcelos.
No giro pelas três cidades, Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte, serão discutidos projetos como os Arranjos Produtivos Locais (APL) e as consultas públicas ao Plano Plurianual (PPA) 2020-2023 .
A secretária executiva de Ciência e Tecnologia da Seplancti, Tatiana Schor, que integra a missão, destacou ainda a necessidade de popularizar e difundir a Ciência e Tecnologia para outras regiões do Estado. Também será abordada a realização da Expo-CTI, nova edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que será realizada em novembro, com a participação de secretarias estaduais e municipais, agências de fomento, espaços científico-culturais, instituições de ensino e pesquisa, sociedades científicas, escolas, órgãos governamentais, empresas de base tecnológica e entidades da sociedade civil.