DPE-AM empossa três novos defensores públicos nesta segunda-feira (11)

Com perfis alinhados à carreira de defensor, Rodolfo Lobo, Roberta Barbosa e Gabriela Andrade são os primeiros aprovados do concurso público realizado em 2018
Os três primeiros defensores aprovados no concurso realizado em 2018 pela Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) serão empossados no cargo na próxima segunda-feira (11). A cerimônia de posse, presidida pelo defensor público geral, Rafael Barbosa, será às 10h, no auditório da sede do Governo do Amazonas, localizada na avenida Brasil, 3259, bairro Compensa, zona oeste de Manaus.
Rodolfo Lobo, Roberta Barbosa e Gabriela Andrade irão, inicialmente, atuar no Polo Zeca Pontes, instalado pela DPE-AM em Parintins para assistir a população do Baixo Amazonas. Durante esta semana, eles participaram das primeiras aulas do curso de iniciação à carreira para defensores públicos que aborda, entre outros temas, a organização e atuação da DPE-AM. A formação termina na próxima sexta-feira (15) e conta com aulas ministradas por defensores públicos, entre eles o vice-governador e secretário estadual de saúde, defensor Carlos Almeida.
Confirmaram presença na cerimônia de posse o governador do Amazonas, Wilson Lima; o vice-governador, defensor Carlos Almeida; a presidente da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Amazonas (Adepam), Kanthya Miranda; o presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), Yedo Simões; o secretário geral do Ministério Público do Estado (MPE-AM), Alberto Nascimento; o procurador-geral da Câmara Municipal de Manaus (CMM), Roberto Nakajima Fernandes; e o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Amazonas (OAB-AM), Marco Aurélio Choy.
O defensor público geral, Rafael Barbosa, avalia a chegada de três novos defensores como fundamental para o crescimento da DPE-AM.
“A posse deles significa muito para a defensoria porque confirma que nós estamos também crescendo no número de defensores e isso é importante para abranger todo o estado do Amazonas. Eles são os três primeiros colocados do concurso realizado durante a minha gestão e irão, incialmente, atuar em Parintins. A nossa meta é continuar com os pés no chão, avaliando as condições orçamentárias para que possamos realizar novas nomeações em 2019”, destaca Barbosa.
Homologado no final de 2018, o concurso público da DPE-AM oferecia 25 vagas para defensores públicos e teve 59 aprovados de um total de 3.026 inscritos.
Para a presidente da Adepam, Kanthya Miranda, a atuação dos novos defensores no interior será crucial para o fortalecimento da instituição. “A chegada deles é um caminho para essa interiorização, que é uma necessidade. O povo do interior é um povo que precisa do nosso atendimento”, ressalta.
Identificação com a Defensoria Pública
A história de vida dos três novos defensores públicos do Amazonas revela perfis identificados com os objetivos da defensoria. Roberta Barbosa, que é de Porto Alegre (RS), prestava concursos para a defensoria pública há seis anos e também foi aprovada em certames na Bahia e em Alagoas.
“Desde quando eu cheguei para fazer as provas, me senti muito bem acolhida no Amazonas. Eu me surpreendi com a defensoria local porque com uma estrutura pequena consegue realizar tantos atendimentos em um estado do tamanho do Amazonas. Além disso, dos servidores aos defensores, todos aqui estão engajados em levar assistência a quem precisa. Eu espero, com meu trabalho, ajudar no crescimento da DPE-AM”, afirma.
Assim como Roberta, Gabriela Andrade era concurseira há três anos e deixou Salvador para vir trabalhar no Amazonas. “Eu enxergo na Defensoria Pública uma luz dentro do Direito. A expectativa para o trabalho aqui é a melhor possível. A defensoria transforma vidas e eu espero aqui ser também uma agente de transformação social. O que a gente quer é ir para o interior, buscar a interiorização da institução”, comenta.
Rodolfo Lobo era advogado de movimentos sociais em Goiás há quatro anos. Ele também foi aprovado em concurso para defensor público no Amapá, mas conta que escolheu o Amazonas porque percebeu um alinhamento entre seu pensamento e o que busca a Defensoria Pública do Estado.
“A defensoria tem um contato direto, de empatia e atua tanto judicialmente como extrajudicialmente. Eu espero contribuir com isso, principalmente, atendendo as minorias e pessoas que não têm acesso aos seus direitos. Durante a entrevista no concurso, percebi o alinhamento entre o que busco como defensor e a Defensoria”, destaca.

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