Donald Trump processa a procuradora-geral de Nova York por “intimidação”

O ex-presidente americano Donald Trump entrou com um processo contra a procuradora-geral do Estado de Nova York, Letitia James, acusando-a de conduzir uma “guerra de intimidação e ódio” contra ele.

A ação de Trump ocorre menos de dois meses depois que James processou ele e três de seus filhos sob acusação de fraude cometida ao longo da última década. Para o republicano, a procuradora-geral utiliza de seu cargo para obter ganhos políticos.

No processo, aberto no Tribunal do Circuito Estadual da Flórida, o ex-presidente acusou James de realizar uma “cruzada implacável, perniciosa, pública e sem remorso” contra ele e a Trump Organization.

Ele também alega que o próprio caso movido pela procuradora-geral contra ele é um “complô” para obter o controle total de seus negócios que começou como um “esforço caricatural e velado para difamá-lo publicamente”.

Em sua conta na Truth Social, sua rede social, Trump acrescenta que “se não estivesse liderando nas pesquisas por margens substanciais contra republicanos e democratas, isso não estaria acontecendo”.

Em comunicado, um porta-voz do gabinete de James respondeu dizendo que “nenhuma ação judicial impedirá” o caso de Nova York contra o republicano.

“Nós processamos Donald Trump porque ele cometeu uma extensa fraude financeira. Esse fato não mudou, nem nossa determinação de garantir que, não importa quão poderoso ou político alguém seja, ninguém está acima da lei”, escreveu.

O processo de Trump é a mais recente reviravolta em uma disputa de longa data entre os dois, que teve início quando ela foi eleita, em 2018. Na época, a procuradora prometeu lançar “uma luz brilhante” em seus negócios imobiliários.

O ex-presidente, por sua vez, acusou-a de conduzir uma “caça às bruxas” e classificou James, a primeira mulher negra a ser procuradora-geral de Nova York, como uma pessoa “racista”.

Comentário inadequado

O rei Charles e o príncipe William explodiram de raiva depois de ouvir comentários de Donald Trump sobre o escândalo envolvendo fotos de topless de Kate Middleton em 2012, revelou uma nova biografia publicada na última semana.

Kate, então duquesa de Cambridge, foi fotografada naquele ano tomando sol de topless em uma propriedade privada na França enquanto estava de férias com o marido, o príncipe William.

As imagens foram posteriormente publicadas no tabloide francês Closer. “Kate Middleton é ótima – mas ela não deveria tomar sol nua – apenas ela mesma é a culpada”, tuitou Trump na época. “Quem não tiraria uma foto de Kate e ganharia muito dinheiro se ela tomasse banho de sol nua? Vamos Kate!”

De acordo com trechos da próxima biografia “The King: The Life of Charles III”, de Christopher Andersen, obtidos pela Newsweek, a provocação de Trump em Kate “resultou no que um mordomo da Clarence House chamou de ‘torrents de palavrões’ tanto do príncipe William quanto de seu pai”.

Anos depois, em 2019, Charles, então príncipe de Gales, teria ficado “decepcionado” quando Trump se referiu a ele em um tuíte como o “Príncipe das Baleias”, escrito como o mamífero marinho em oposição ao país.

Andersen, o autor best-seller de “The Day Diana Died”, escreve que a afirmação anterior de Trump de que ele “poderia ter ‘acertado [a princesa Diana] se eu quisesse’, mas apenas se ela passasse no teste de HIV” certamente não ajudou a melhorar a opinião de Charles sobre o ex-presidente dos Estados Unidos.

Por Redação

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