Dilma se encontra com o presidente da Rússia em São Petersburgo

A presidente do NBD (Novo Banco de Desenvolvimento), o banco dos Brics, Dilma Rousseff, se reuniu nesta quarta-feira (26) com o presidente da Rússia, Vladimir Putin em São Petersburgo. A informação foi confirmada pelo NBD e pela agência de notícias russa “Tass”, que divulgou uma foto do encontro.

De acordo com o banco, o encontro teve como objetivo verificar as opiniões de ambos os países membros sobre o papel do NDB na Cúpula do Brics, que será sediada na África do Sul, em agosto deste ano.

O NBD negou que um dos tópicos discutidos no encontro entre Dilma e Putin seria a concessão de empréstimos. “Quaisquer especulações sobre a discussão de novas operações do NDB na Rússia são infundadas”, diz a nota.

Fontes em Xangai disseram que a ex-presidente brasileira teria proposto emprestar dinheiro à Rússia, mas a China teria rejeitado a ideia, por receio de o banco ser alvo de sanções do Ocidente.

Reforço no diálogo com China e Rússia

Dilma assumiu a presidência do NBD em março, após ser indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Logo nas primeiras conversas sobre a intenção de Lula de indicar Dilma à presidência da instituição já havia a perspectiva de que ela assumiria o banco dos Brics com reforço no diálogo com Vladimir Putin e o presidente chinês Xi Jinping.

Fontes relataram na ocasião que o fato de Dilma ser uma ex-presidente e muito próxima a Lula, abre um canal direto de diálogo com os presidentes chinês, Xi Jinping, e russo, Vladimir Putin.

Membros do NBD haviam inclusive comemorado a indicação por acreditar que o acesso facilitado de Dilma a líderes estrangeiros fortaleceria a importância do banco, sobretudo diante dos impasses trazidos para a atuação do bloco pelo fato de um de seus membros, a Rússia, estar em meio a uma guerra.

O NBD foi fundado em 2014 e reunia, inicialmente, apenas os países do Brics: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Em 2021, Bangladesh, Emirados Árabes e Egito foram incluídos como membros. A adesão do Uruguai também foi aprovada e deve ser formalizada em breve.

Por Redação

Mostrar Mais
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *