Complexo turístico da Ponta Negra volta a ser interditado em Manaus após alta da Covid-19
“Prefeito Arthur Virgílio Neto assinou decreto com determinação nesta sexta-feira (18). Governo e Prefeitura apontam aumento de casos em unidades de saúde”
O Complexo Turístico da Ponta Negra voltou a ser interditado em Manaus por conta do aumento em números da Covid-19 na capital. O decreto que determina a interdição do local foi assinado pelo prefeito Arthur Virgílio Neto nesta sexta-feira (18).
A medida foi tomada após a Prefeitura e o Governo do Amazonas detectarem o aumento de casos da doença em unidades de saúde da capital. A Prefeitura informou que há um aumento na demanda de atendimentos para a doença em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), e o número de internações também aumentou, principalmente na rede privada.
Até esta quinta-feira (17), o Amazonas tinha mais de 129 mil casos confirmados da Covid-19, com mais de 3,8 mil mortes. O número de internados era de 272. Os leitos de UTI da rede privada apresentam cerca de 70% de ocupação.
Em março, o complexo chegou a ser fechado quando a cidade registrou o sétimo caso de infecção pelo novo coronavírus. A medida foi adotada até o dia 11 de julho, quando foi autorizada a reabertura do local.
Para o prefeito, a medida visa evitar uma possível segunda onda da doença. Segundo ele, é necessário evitar aglomerações enquanto é tempo.
“Eu vejo que todos nós que nos cuidamos, que guardamos o o distanciamento social, que trabalhamos, mas evitamos abraços, usamos o álcool em gel, nós acabamos sendo sequestrados por aqueles que não deixam a Covid acabar, não deixam de se aglomerar. Você tem uma população sequestrada por pessoas que estão desrespeitando as regras sistematicamente”, disse.
Neto também afirmou que buscará ajuda junto ao Governo do Estado para ajudar na repressão de aglomerações.
Além disso, ele também anuncio a ampliação para 18 no número de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) preferenciais para atendimento de casos suspeitos de Covid-19 e Síndromes Respiratórias, aumentando a rede de assistência básica para combate e controle da doença, e determinou fiscalização mais rigorosa pela Vigilância Sanitária no cumprimento das medidas protetivas.
Fonte https://g1.globo.com/am