Casos de malária em Manaus caem 34,3% em oito meses, aponta Semsa

Segundo órgão, 9.873 casos foram registrados no mesmo período de 2011. Reduções expressivas ocorreram nos meses de julho e agosto deste ano
De janeiro a agosto deste ano, Manaus registrou queda de 34,3% no número de casos de malária, em comparação ao mesmo período de 2011. Dados do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) apontam que nos oito primeiros meses de 2012, 6.487 casos da doença foram notificados contra 9.873 do ano anterior.
De acordo com o titular da Semsa, Francisco Deodato, a expectativa do aumento de casos da doença devido ao período de vazante após a cheia histórica dos rios no Amazonas, não se confirmou na capital. “Entre outros fatores, atribuímos este resultado positivo à melhoria na busca ativa de pessoas que apresentem os sintomas da doença. Isso permite agilizar o início do tratamento e contribui para a quebra da cadeia de transmissão da malária”, afirmou.
Em todos os meses deste ano, o número de casos registrados se manteve abaixo das notificações de 2011. As reduções mais expressivas ocorreram nos meses de julho (-51,3%) e agosto (-56,1%). Entre as ações realizadas este ano para o combate à doença em Manaus, Francisco Deodato destacou a distribuição dos mosquiteiros impregnados com inseticida, e a intensificação do processo de capacitação dos agentes de endemias e comunitários de saúde, que identificam pessoas com sintomas para encaminhá-las ao tratamento adequado. “Somente este ano, seis capacitações já foram realizadas e alcançaram 450 agentes”, disse o secretário.

Casos de malária têm queda em Rondônia (Foto: Jenifer Zambiazzi/G1)
Casos apresentaram queda este ano em Manaus
(Foto: Jenifer Zambiazzi/G1)

Sintomas e prevenção
Febre, calafrios, dores de cabeça e pelo corpo, cansaço, palidez e falta de apetite são alguns dos sintomas da malária. A doença pode evoluir para quadros mais graves, mas se for detectada precocemente poderá ser tratada com sucesso.
Segundo informações da Semsa, é preciso evitar a exposição a áreas desprotegidas entre o anoitecer e as primeiras horas da manhã, período de maior atividade do mosquito transmissor Anopheles. Além disso, é necessária a utilização de repelentes no corpo, mosquiteiros ao redor da cama ou rede, telas em janelas e portas para dificultar a entrada do mosquito e permitir a borrifação intradomiciliar realizada por agentes de endemias.
Caso sejam apresentados os sintomas da doença, a pessoa deverá procurar imediatamente uma unidade de saúde para a realização do exame de lâmina (gota espessa). Se o resultado for positivo, é preciso que o tratamento seja iniciado sem interrupção. O exame é feito a partir da coleta de uma gota de sangue do paciente e está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município.
http://g1.globo.com/am/amazonas

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