Capa do Jornal do CRM (Conselho Federal de Medicina) há 10 ANOS

E, ainda, tem gente que acusa a COVID-19 pelo colapso atual do sistema de saúde, apenas acentuou a situação critica da saúde no Brasil.

Para algumas pessoas, é muito mais fácil mandar ficar em casa do que ampliar e qualificar os serviços de saúde para dar, senão a melhor, pelo menos, a assistência devida aos pacientes.

Antes de acreditar, seria bom que pesquisássemos o que foi feito, nos últimos dez anos, para ampliar e qualificar a assistência à saúde nesses estados e municípios em que as populações estão tendo mais dificuldades para receber o devido tratamento.

Pergunto aos profissionais de saúde que trabalham nos serviços públicos e privados:

01- antes da chegada da PANDEMIA ao nosso país, será que nós não tínhamos dificuldades para conseguir um leito de UTI para pacientes?
02- Quantas vezes os colegas não conseguiam, nem mesmo, um simples leito hospitalar, tendo que ficar administrando o caos nas salas de observações das unidades de urgências e emergências que se transformavam, permanentemente, em unidades de internamentos represados?

Se você fosse em qualquer hospital público na parte de enfermaria, veria pessoas deitadas no chão agonizando. Muitos casos não por falta de espaço, muitas vezes tinha em andares superiores, mas não tinha pessoal, eram andares fechados e o povo sofrendo e muitos morrendo no chão por falta de leitos, leitos estes existiam, mas não tinha técnicos, a famosa falta de vontade politica.                        Muitas vezes  embolsavam o dinheiro,  daquele andar,  remédios difícil, não que o governo não tivesse comprado ou não tivesse dinheiro para comprar, mas eram perdidos pelo caminho.

Na verdade, a COVID-19 foi o “Porto Seguro” de alguns dirigentes públicos e privados para protegê-los das consequências do descaso com que esses serviços foram e, em muitos casos, continuam sendo tratados nessas localidades pelos reais responsáveis por esse Pandemônio.

Mostrar Mais
Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *