Brasileiros são agredidos por "Imigrantes" no protesto contra Lei de Migração

Sírios e palestinos foram detidos com bombas e armas brancas

SÃO PAULO ─ Quatro imigrantes sírios e um palestino foram presos em flagrante na Avenida Paulista na noite desta terça-feira (2) por atentarem contra manifestantes que protestavam contra o projeto da Lei de Migração. Por volta de 20h30, na altura da Estação Consolação de metrô, uma bomba caseira foi lançada no meio das pessoas ─ uma delas teve a perna queimada com a explosão. Em seguida, os agressores partiram para cima dos manifestantes, deixando pelo menos quatro feridos, sendo duas mulheres.
Ao ataque sucedeu-se uma correria, mas policiais militares interviram rapidamente, utilizando bombas de efeito moral e imobilizando e detendo cinco dos agressores sob aplausos dos manifestantes, que bradavam “Viva a PM”! Outros conseguiram fugir. Os detidos foram levados para a 78ª Delegacia Policial. Com eles, foram apreendidas mais bombas caseiras e outras armas como martelos, facas e socos inglêses.
Um dos detidos é o palestino Hasan Zarif, líder do movimento Palestina para Todos e dono do bar Al Janiah, no Bexiga, no Centro de São Paulo. Segundo manifestantes na delegacia, outro dos detidos estaria no país há dois meses e teria necessitado do auxílio de um tradutor para o idioma português.
Logo do ingresso dos detidos na 78ª DP, prontamente surgiram advogados e também cerca de 40 pessoas enfurecidas, aparentemente muçulmanas, exercendo pressão em favor dos detidos e causando transtorno na delegacia. Segundo policiais no local, considerando todos os materiais e elementos reunidos, o ataque caracteriza um ato terrorista.
Um dos agredidos, o advogado criminalista Everton, independente, estava discursando quando a bomba estourou.

“Só quando ouvimos a explosão é que fomos perceber a movimentações. Cerca de 20 gangsters, com soco inglês e pedaços de ferro, foram para cima do movimento. Eles agrediram mulheres, idosos, menores de idade e trabalhadores, como eu e outros, que estamos aqui prestando queixa”, descreveu, exibindo as agressões que sofreu no rosto e na boca e a lesão que sofreu na perna.
“Eu estou indignado, nós estávamos num ato pacífico contra a Lei de Migração. Eu, brasileiro, fui agredido no meu próprio país por estar defendendo a minha nação. Aqui na DP, soube que os agressores são estrangeiros, de origem palestina e que nem português fala.”
E apelou ao presidente Michel Temer. “Presidente Temer, vete agora, o Brasil não aguenta mais ver brasileiros sendo agredidos dentro da nossa própria nação. Mais do que nunca vou às ruas porque eu fui agredido como brasileiro dentro do meu país, e não aceito isso.”

Fonte: epochtimes

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