Brasil se torna o segundo país do mundo com mais de 10 mil casos de mpox

Pouco mais de cinco meses após a mpox (antes chamada de variola dos macacos)) chegar ao Brasil, o país passou nesta segunda-feira (28) a marca de 10 mil casos. O balanço do Ministério da Saúde, divulgado na noite desta segunda, mostra 10.007 infecções, em todas as unidades da federação. O Brasil contabiliza 13 mortes pela doença.

Apenas os Estados Unidos, que hoje têm mais de 29 mil diagnósticos confirmados, havia passado de 10 mil casos, segundo dados do CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças). Desde o início do surto global, em maio, 80 mil pessoas tiveram a doença em países onde ela não é endêmica.

Países em que a doença contaminou a população rapidamente, como Espanha, Alemanha e Inglaterra, conseguiram conter o avanço do vírus por meio da vacinação, algo que ainda não ocorre no Brasil. A OMS (Organização Mundial da Saúde) ressaltou na semana passada que as Américas são a região do mundo mais afetada pela mpox.

Dez países 

Dos dez países com maior número de casos no mundo, seis estão no continente: EUA, Canadá, México, Colômbia, Peru e Brasil. Juntos, eles representam 63,7% do total de infecções por mpox em locais não endêmicos.

O Ministério da Saúde brasileiro conseguiu, por meio da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), cerca de 20 mil doses do imunizante do laboratório dinamarquês Bavarian Nordic, um dos poucos disponíveis. Em outubro, 9.800 doses chegaram ao país, mas a pasta informou que seriam destinadas “para a realização de estudos”.

“O objetivo é avaliar a efetividade da vacina Jynneos/MVA-BN®️ contra a mpox na população brasileira, ou seja, se a vacina reduz a incidência da doença e a progressão à doença grave. A população-alvo do estudo será formada por pessoas mais afetadas e com maior risco para a doença”, disse o Ministério da Saúde m comunicado à época.

Novo nome

Na segunda-feira (28), a OMS anunciou que a doença passa a ser chamada de “mpox”, uma abreviação do nome em inglês, monkeypox. O objetivo é evitar a estigmatização que existe.

Por Redação

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