Biópsia no presidente dos Estados Unidos confirma presença de tecido canceroso, que foi totalmente removido, segundo a Casa Branca

Uma biópsia feita em fevereiro pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou que ele tinha carcinoma basocelular, um tipo de câncer de pele, e que todo o tecido canceroso foi removido com sucesso, disse o médico da Casa Branca Kevin O’Connor.

Biden continuará fazendo acompanhamento dermatológico como parte de seus cuidados de saúde, mas o local da biópsia está curado, acrescentou O’Connor.

Segundo o médico da Casa Branca, as lesões do carcinoma basocelular não tendem a se espalhar ou metastatizar. “Nenhum tratamento adicional é necessário”, disse.

O carcinoma basocelular é um câncer de pele do tipo não melanoma, que tem alta chance de cura desde que seja detectado e tratado precocemente. Ele é o mais comum e também o menos agressivo. Se caracteriza por uma lesão (ferida ou nódulo) e apresenta evolução lenta.

No mês passado, os médicos declararam que Biden, de 80 anos, está saudável e “apto para o dever” após um exame físico.

Biden e Scholz

O presidente dos Estados Unidos e o primeiro-ministro da Alemanha se encontraram nessa sexta-feira (3) em Washington. Foi uma reunião de trabalho, sem pompas. Joe Biden elogiou a Alemanha por intensificar a assistência militar à Ucrânia, apesar do que chamou de ‘desafios internos’ que o país tem enfrentado, como a alta nos preços da energia.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que é muito importante enfatizar a mensagem de que os dois países vão continuar apoiando Kiev pelo tempo que for necessário.

Um dos objetivos da Casa Branca é convencer a Alemanha a aumentar o envio de ajuda à Ucrânia. Nessa sexta (3), antes do encontro, o governo americano anunciou a liberação de mais US$ 400 milhões em apoio militar aos ucranianos.

Volodymyr Zelensky recebeu em Lviv procuradores-gerais de vários países e do Tribunal Penal Internacional. Em discurso, o presidente da Ucrânia reforçou o pedido para que os russos sejam investigados por crimes de guerra.

Na Rússia, o presidente Vladimir Putin pediu que o conselho de segurança intensifique as medidas antiterrorismo. A reunião aconteceu depois de o governo russo acusar sabotadores ucranianos de um ataque terrorista na fronteira.

Alguns dos ministros das Relações Exteriores que estão na cúpula do G20, na Índia, divulgaram um comunicado defendendo a paz duradoura na Ucrânia. O texto assinado por representantes de Estados Unidos, Índia, Japão e Austrália diz que “o uso ou ameaça de uso de armas nucleares é inadmissível”.

Por Redação

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