Assaltos em plena luz do dia em Humaitá voltando acontecer
Humaitá-AM: Será que vai se repedir o que ocorreu em 2013?
Comecei com essa pergunta, por causa da crescente onda de assaltos na cidade, hoje mais um uma vítima. Uma universitária estava voltando para sua residência na rua Fonseca Coutinho, quando foi abortada , emburrada e roubada.
A mãe da universitária é professora, postou nas redes sociais para as autoridades tomarem as providências com urgência, veja:
“Minha filha acabou de ser assaltada em frente de casa, voltando da UEA. O bandido agressivo, pediu o celular, ela ainda pediu pelo amor de Deus que não levasse o celular dela, pois todos os trabalhos da faculdade estavam nele. Ele sem se importar, xingou ela, derrubou ela da bicicleta. Quando ela caiu jogou o celular na calçada, ele ainda teve a cara de pau de voltar e pegar o celular do chão. Minha filha Bia não se machucou porque caiu numa parte de barro aqui na frente. Os vizinhos da oficina de moto viram ainda correram atrás dele com uma pedra enorme na mão mas não conseguiram acertar. Meu Deus, em plena luz do dia, não temos mais segurança. Estamos arrasadas, não pelo bem material que é o celular, mas sim pelo fato de trabalharmos tanto para termos nossas coisas de forma honesta, com dificuldades e vem um bandido desse e faz uma coisa dessa. É revoltante”.
Quando o poder público, não toma posse do território, os bandidos o fazem com maestria, quem sofre é a população.
Relembre um pouco o que aconteceu em 2013:
Em 2013 a cidade de Humaitá estava muito violenta, no início ninguém ligou muitos falavam é o progresso (como a violência fosse progresso, si fosse verdade os países do primeiro mundo seriam uma guerra continua, isso é para justificar o injustificável).
Quando foi assassinado um comerciante, a sociedade que vinha já fazendo manifestação e tentando evitar alguma morte, mas sem serem ouvidos pela autoridades da época, após a morte a sociedade civil exigiu ainda mais, e conseguiram uma audiência pública.
A população de Humaitá lotou o Plenário “Antonieta Henrique Ataíde”, da Câmara Municipal, e a Praça da Padroeira N.S. da Conceição, para a Audiência Pública sobre o aumento da violência, no município, distante 591km de Manaus.
O evento, que começou as 19h da segunda-feira(11), acabou entrando pela madrugada. Centenas de pessoas acompanharam a audiência por meio de um telão, montado em frente ao prédio da Câmara Municipal. Os participantes tiveram a oportunidade de formalizar perguntas ou fazer denúncias e até apontar as inúmeras bocas de fumo que funcionam livremente em Humaitá ( Após horas ouvindo os mesmos de sempre, quando a população foi falar estava tarde e todos cansados. O Professor Salvador que estava representando uma parte dos comerciantes, teve de parar algumas vezes para poder continuar lendo as considerações dos comerciantes, já que as autoridades presentes estavam conversando entre si, sem prestar atenção).
Isso ocorreu em 2013, não podemos esperar que alguém morra novamente para serem tomadas as medidas necessárias.
imagem: ilustrativa