As Incríveis frases dos deputados na votação

Desde às 14h desse domingo (17), os deputados se reuniram no Congresso para deliberar sobre a abertura do processo de impeachment contra a Presidente Dilma Rousseff. Com as discussões iniciadas desde sexta passada, o domingo foi reservado para as deliberações finais e para que os líderes dos partidos indicassem o caminho que suas bancadas deveriam seguir: votar contra, a favor, ou como sua consciência comandasse.
Com os 25 líderes partidários se pronunciando, e a votação que contou 511 votos e durou mais de cinco horas, inúmerass frases de efeito (além de verdadeiras pérolas) foram proferidas na mistura de justificativas que os deputados buscaram para suas decisões. Entre os “grandes momentos” do dia, Paulinho da Força, deputado por São Paulo e líder do Solidariedade subiu ao plenário e cantou “Dilma vai embora que o Brasil não quer você, e leva o Lula junto e os vagabundos do PT” no ritmo do clássico “Pra não dizer que não falei das flores” de Geraldo Vandré.
as melhores falas dos nossos parlamentares:
Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP): “A vaca tossiu e está indo pro brejo” (sobre a presidente Dilma dizer que não mexeria nos direitos trabalhistas nem que a vaca tossise).
Ronaldo Fonseca (PROS-DF): “Não admito que se diga que há um golpe no Brasil […]. Não há golpe. Sabe o que está parecendo esse negócio de golpe? Golpe, golpe, golpe, golpe, golpe, golpe… Já está parecendo sabe o quê? Uma diarréia verbal que ninguém suporta mais!”
Alceu Moreira (PMDB-RS) “Pelo fim da corrupção, pelo fim da vagabundização remunerada.”
Mauro Pereira (PMDB-RS) “Viva o Brasil e viva o Sérgio Moro!”
Sérgio Moraes (PTB-RS) “Feliz aniversário, Ana, minha neta.”
Marco Reategui (PSD-AP) “Eu estou ‘propando’ aqui uma CPI…” “Conclua seu voto, deputado.”
Professora Marcivania (PCdoB-AP) “Acho que nunca vi tanta hipocrisia junta por metro quadrado.”
Delegado Éder Mauro (PSD-PA) “Eu, junto com meus filhos e minha esposa que formamos a família no Brasil, que tanto esses bandidos querem destruir com propostas de que crianças troquem de sexo e aprendam sexo nas escola com seis anos de idade, meu voto é sim!”
>>O placar da votação do impeachment
Wladimir Costa (SD-PA) “Presidente, um colega nosso, eu não vou citar o nome, aqui da Câmara, falou que se nós cassarmos a presidente Dilma hoje, ele vai se mudar do Brasil. Eu já comprei a passagem dele. Sem volta! Sai daqui porque nós vamos cassar o Brasil![…] Nós votamos sim, e quem vota sim coloca a mão pra cima! (Logo antes de estourar um tubo de serpentina).”
Diego Garcia (PHS-PR) “Terra da Lava-Jato, avante!”
Fernando Francischini (SD-PR) “Como delegado da PF, meu voto vai pelo fim da facção criminosa lulopetista, fim da pelegagem da CUT, fim da CUT e seus marginais. Viva a Lava-Jato e a República de Curitiba! E a minha bandeira nunca será vermelha!”
Hermes Parcianello (PMDB-PR) “Sr. Presidente, sinto cheiro das mesmas aves de rapina de 1954, que levaram Getúlio ao suicídio”
>>Deputados que operavam pró-governo amanheceram resignados com a perspectiva de derrota
Takayama (PSC-PR) “Contra a ladroeira, contra a imposição e a esquerda desse partido que quer transformar o Brasil numa ditadura de esquerda.”
Mandetta (DEM-MS) “Por causa de Campo Grande, a morena mais linda do Brasil, o voto é sim.”
Zeca do PT (PT-MS) “Canalhas, canalhas, canalhas!”
Delegado Waldir (PR-GO) “Pátria amada, pátria amada, teu filho delegado Waldir não foge à luta.”
Alberto Fraga (DEM-DF) “342 votos eu tivesse, 342 votos eu daria.”
Ronaldo Fonseca (PROS-DF) “Pela paz de Jerusalém, eu voto sim”
César Messias (PSB-AC) “Olha onde nós chegamos: tira Dilma, entra Temer; tira Temer, entra Cunha; tira Cunha, entra Renan; que Brasil é esse?”
Major Olímpio Gomes (PDT-SP) “Vergonha! Vergonha! Vergonha! Fora Dilma!”
Marco Feliciano (PSC-SP) “Dizendo ‘tchau’ para essa querida e dizendo ‘tchau’ para o PT, esse Partido das Trevas, eu voto sim.”
Fernando Jordão (PMDB-RJ) “Pelo Brasil, por todas as cidades do Rio de Janeiro, pelo eleitor que me colocou aqui, pelo trabalhador desempregado, pela minha família, eu digo ‘O verde do teu mar, oh, Angra dos Reis! A luz do teu luar, oh, Angra dos Reis! O brilho do teu sol, oh, Angra dos reis!’, eu voto sim pelo impeachment da Dilma!”
Glauber Braga (PSOL-RJ) “Eduardo Cunha, você é um gânster”
>>Deputados deram parabéns a Cunha já no sábado
Jair Bolsonaro (PSC-RJ) “Nesse dia de glória para o povo brasileiro, tem um nome que entrará para a história nessa data, pela forma como conduziu os trabalhos da Casa: parabéns presidente Eduardo Cunha. Perderam em 1964, perderam agora em 2016. Pela família e pela inocência das crianças em salas de aula que o PT nunca teve. Contra o comunismo, pela nossa liberdade. Pela memória do Col. Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, pelo exército de Caxias do Sul, pelas Forças Armadas, por um Brasil acima de tudo, por Deus acima de tudo, meu voto é sim!”
Jean Wyllys (PSOL-RJ) “Em primeiro lugar, eu quero dizer que estou constrangido de participar dessa farsa, dessa eleição indireta, conduzida por um ladrão, urgida por um traidor conspirador, apoiada por torturadores, covardes, analfabetos políticos e vendidos […] Eu voto não ao golpe, e durmam com essa! Canalhas!”
>>Lupi manda circular a deputados ameaçando com expulsão a quem votar pelo impeachment
Marcelo Álvaro Antônio (PR-MG) “Só corrigir aqui uma situação: queria mandar um abraço, eu não mencionei meu filho, Paulo Henrique. Paulo Henrique, é para você meu filho! Um beijo!” (invadindo a vez de Mário Heringer do PDT-MG)
“Vota! Vota! Vota!” – coro repetido por deputados durante o pronunciamento de petistas que se estendiam em suas falas
Irmão Lazaro (PSC-BA) “À soberba procede a queda”
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) “Eu sou líder da maioria, não sou líder de minoria”
Cícero Almeida (PMDB-AL) “Senhor Presidente, senhores deputados, esse momento não estava na minha programação”
JHC (PSB-AL) “Se nós formos analisar por essa interpretação de regimes, em Cuba, tem eleição, na Coreia do Norte, tem eleição, no Iraque, teve eleição. Portanto, senhor presidente, não podemos virar as costas para a opinião pública e fingir que o que o povo fala e as ruas falam não importa nesse momento”
Fonte : Epoca/ Foto: Sergio Lima/ Época
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