Após confirmação de casos suspeitos do novo coronavírus em Manaus, locais vulneráveis à doença serão fiscalizados

“Ambientes fechados e ônibus vão receber monitoramento, segundo Secretaria Municipal”

 

O Governo do Amazonas notificou nesta segunda-feira (2) três casos suspeitos de coronavírus ao Ministério da Saúde. Depois da confirmação das suspeitas em Manaus, a Secretaria Municipal de Saúde informou haverá fiscalização em locais de grande aglomeração, como shoppings e supermercados, como medidas para prevenção ao novo coronavírus.

Um dos casos investigados em Manaus trata-se de uma pessoa que esteve nos Emirados Árabes. Os outros dois chegaram de viagem da França. Todos passam bem e estão em isolamento domiciliar.

Segundo a diretora da Vigilância em Saúde de Manaus, Maria do Carmo Leon, a determinação é aumentar a fiscalização nos locais onde os vírus podem circular, como locais fechados e ambientes vulneráveis, entre eles ônibus do transporte coletivo.

“Esse é o momento de aumentarmos a prevenção fiscalizando esses locais pra fazer com que a lei que obriga a presença de água sabão e papel-toalha seja cumprida”, disse.

De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Marcelo Magaldi, a capacitação de servidores em todos os Distritos de Saude (Disas), além do reforço do estoque de material para profissionais de saúde e usuários como máscaras, luvas, álcool em gel e medicamentos para o tratamento dos Sintomas das Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SARS) são ações de prevenção já implementadas.

“Nesse momento é muito participação de todos nesse processo de prevenção ao novo coronavírus e toda a sociedade, assim como os órgãos públicos, devem se envolver e prestar atenção nas fakes news. O Ministério da Saúde disponibiliza o que é verdade e o que mentia”, disse.

O Procon Manaus informou que deve fiscalizar farmácias e distribuidoras para verificar se esses estabelecimentos estão majorando preços de acordo com a lei de oferta e procura. Álcool, papel toada e máscaras estão entre produtos que serão fiscalizados.

“Nos vamos averiguar se essas distribuidoras ou farmácias estão comprados com valores maiores do que os anteriores na nota fiscal para justificar aumento de preço. Se a gente perceber que estão majorado o preço, serão autuados”, disse Rodrigo Guedes, diretor Procon Manaus.

Conforme o Procon, é direito do consumidor que os estabelecimentos públicos e privados ofereçam esse tipo de proteção aos seus usuários e clientes. Nós temos a Lei 1.443/10, que obriga bares, restaurantes, lanchonetes e hotéis a disponibilizarem o álcool em gel aos consumidores. Também há a Lei 2.281/17, que obriga praças de alimentação, supermercados, hipermercados, mercadinhos, shoppings e cinemas ao acesso ao álcool em gel.

Monitorados

As autoridades de saúde no Amazonas continuam monitorando duas pessoas, residentes em Manaus, que estavam no voo do primeiro paciente positivo do país. Até esta terça-feira (3) elas estão saudáveis e não apresentam sintomas. Por essa razão, elas não são consideradas casos suspeitos.

No sábado, o Governo anunciou que houve a suspeita de um caso, descartado em menos de 24 horas. Uma mulher, de 39 anos, que apresentou febre e problemas respiratórios. Após exames, ela foi diagnosticada com outra síndrome.

Para o Governo do Amazonas, são considerados casos suspeitos de infecção pelo coronavírus pacientes que apresentem febre ou pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais entre outros) e contato próximo de caso confirmado de coronavírus nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.

(*Colaborou, Paulo Paixão, Rede Amazônia)

https://g1.globo.com

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