Minha Casa Minha Vida – O que muda com a troca de governo
O Brasil tem passado por turbulências desde as ultimas eleições presidenciais, o que, consequentemente, gerou instabilidade nos setores, principalmente o imobiliário. Minha Casa Minha Vida, que agora com uma nova regência, de Michel Temer, pode ter seus investimentos congelados e um aumento considerável no valor das prestações.
Além disso, muitos investidores estão cogitando a possibilidade de cortar investimentos até que haja um posicionamento claro do governo sobre a continuidade do programa, que já entregou mais de 2,6 milhões de unidades para famílias carentes.
O programa Minha Casa Minha Vida estabelece como prioridade as famílias que se encaixam na faixa 1, afirma o portal da Agente Imóvel, que são as famílias que possuem um salário mensal de até R$ 1.395,00. Contudo, esta faixa será a mais prejudicada pelo novo governo, pois segundo informações, as prestações das moradias que forem financiadas podem subir até 237%, passando de R$ 80 por mês para R$ 270. Já para famílias com renda mínima de R$ 800, a alta nas taxas será de 220%, passando de R$ 25 para R$ 80.
De acordo com o Ministério das Cidades, estes valores só serão cobrados em contratos assinados a partir do mês de julho e, para legitimar este aumento nas prestações, alegou-se “atualização dos custos da construção” e “melhorias na segunda fase do projeto”, que se encontra agora na terceira fase.
A inadimplência atual tem sido a maior dos últimos anos, que sempre se manteve na faixa dos 2,33, ultrapassando agora a faixa dos 23%.Contudo, o governo nega veementemente que a alta dos valores tenha sido estabelecida pelo número de inadimplentes.
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